COLÉGIO PEDRO II - SECRETARIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE PRIMEIRO SEGMENTO DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Projeto Político-Pedagógico
Anos Iniciais - Ensino Fundamental
Versão
Preliminar: Rio de
Janeiro, 2008
Esta é uma versão
preliminar do PPP – parte que se remete ao Departamento de 1º Segmento do
Colégio Pedro II. Portanto, é um material que tanto será uma fonte de consulta
para o início do ano letivo de 2008 quanto será objeto de análise por parte de
todo o corpo docente deste Departamento, com vistas ao aprimoramento deste
texto.
Apresentação
Diante dos 170 anos do Colégio Pedro II, pode-se
considerar que a trajetória do Ensino dos Anos Iniciais dentro deste Colégio é
curta, porém não se pode negar que é marcante. Este segmento de ensino
incorporou com firmeza, desde a sua criação em 1984, o compromisso desta
Instituição Federal de Ensino em oferecer uma educação de qualidade aos nossos
alunos. Seu primeiro desafio se deu ao final do primeiro ano de implantação,
quando passou a existir o atendimento às crianças de seis anos, como o primeiro
ano da alfabetização. Há vinte e dois anos, então, o Colégio Pedro II propõe o
ensino fundamental em nove anos.
Ao longo dos anos, o desenvolvimento do trabalho
neste segmento de ensino vem demonstrando grande vigor do corpo docente na
busca de contínuo aprimoramento e estudo, o que se traduz na consolidação de
práticas pedagógicas reflexivas, ou seja, práticas pedagógicas que se
fundamentam no estudo e na reflexão crítica das concepções pedagógicas que as
embasam – mesmo daquelas consideradas as mais atualizadas.
Neste momento, um dos grandes desafios
teórico-práticos se volta para a educação inclusiva.O colégio tem sido
procurado por um número cada vez maior de famílias que buscam educação de
qualidade aliada ao compromisso de atendimento às necessidades especiais de
seus filhos. Paralelamente à procura da comunidade, observa-se um grande
envolvimento dos diversos setores do Colégio – inclusive do corpo docente – na
busca de novas e diferentes práticas que tanto estejam embasadas em
conhecimentos teóricos da Educação Especial quanto estejam adequadas a uma
proposta de trabalho com alunos especiais, incluídos em um grupo anteriormente
considerado “regular” de ensino. Nesse aspecto, nossa maior preocupação é de
construir práticas pedagógicas que possam enriquecer diferentes universos
infantis.
Considerando ainda o universo infantil, os Anos
Iniciais do Ensino Fundamental do Colégio Pedro II traça sua ação sob a égide
dos princípios filosóficos e metodológicos, apresentados anteriormente,
respeitando as características tão peculiares desta faixa etária. Neste
sentido, os componentes curriculares são trabalhados numa organização
espaço/tempo escolar que atenda ao desenvolvimento dos alunos de 6 a 10 anos, preconizando
atividades lúdicas, concretas, experimentais e interdisciplinares que dêem
ênfase ao desenvolvimento da linguagem oral e escrita e que possam ser
desenvolvidas, preferencialmente, em temáticas e/ou projetos que envolvam mais
de um dos componentes curriculares deste segmento de ensino.
Componentes Curriculares dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental:
Grandes
Áreas Curriculares:
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias
Ciências Humanas e Filosofia
Anos Iniciais
|
|||||||
Componentes Curriculares
|
|||||||
LP
|
LIT
|
EA
|
EM
|
EF
|
MAT
|
CI
|
ES
|
LP:
Língua Portuguesa LIT: Literatura EA: Educação Artística EM: Educação Musical
EF:
Educação Física MAT: Matemática CI: Ciências ES: Estudos Sociais
Todos os
componentes curriculares trabalharão em prol do desenvolvimento das
competências transdisciplinares, balizadoras de toda ação pedagógica dentro do
Colégio Pedro II.
Não podemos deixar de reiterar,
também, que como cada componente curricular apresenta especificidades que
traduzem a leitura da realidade a partir de uma determinada perspectiva do
conhecimento humano, se faz necessário detalhar competências, habilidades e
conteúdos para cada um deles.
No PPP dos Anos Iniciais estes
conteúdos foram selecionados e organizados em planejamentos anuais de cada
componente curricular, visando também o desenvolvimento das competências
gerais, a seguir:
·
Compreender
sentidos nas mensagens orais e escritas com as quais entra em contato
·
Ler
autonomamente textos dos diferentes gêneros relacionando as informações
textuais com o conhecimento de mundo.
·
Utilizar
a linguagem oral e escrita, planejando previamente o discurso, demonstrando o
domínio de registros formais e a coerência na defesa de pontos de vista e na
argumentação.
·
Estabelecer
relações de ordem, semelhanças e diferenças para compreender e analisar a
realidade.
·
Valorizar
a linguagem matemática como uma das formas de comunicar suas idéias.
·
Utilizar
tecnologias contemporâneas.
·
Ampliar seus
conhecimentos científicos e tecnológicos, percebendo a relação desses
conhecimentos com os saberes cotidianos;
·
Analisar, de
forma crítica, o potencial de transformação do conhecimento tecnológico,
reconhecendo sua importância tanto para suprir necessidades humanas como para
servir à preservação, conservação e reabilitação do ambiente;
·
Relacionar
noções de diferença e semelhança, de continuidade e de permanência, no tempo e
no espaço, para a constituição de uma identidade individual, coletiva e social.
·
Compreender
as diversas formas de relações sociais observando que as histórias individuais
se integram e fazem parte do que se denomina História Nacional e de outros
lugares.
Referências bibliográficas e bibliografia recomendada:
BAGNO,
Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como
se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
BRASIL.
Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Brasília, 2001.
______.
Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes
e bases da educação Nacional.
Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.
______.
Matrizes Curriculares de referência para
o Saeb. Brasília, 1998. Mimeografado.
BUSQUETS, Maria Dolors & outros. Temas transversais em educação: bases para
uma formação integral. São Paulo: editora Ática, 2001.
CARRAHER, Terezinha (org.). Aprender
pensando – contribuição da Psicologia Cognitiva para a Educação.
Petrópolis: Vozes, 1986.
COLÉGIO
PEDRO II. Colégio Pedro II: Projeto Político Pedagógico. Brasília:
Inep/MEC, 2002.
FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade:
história, teoria e pesquisa. 12ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia
da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1997.
HOFFMAN,
Jussara. Avaliar para promover: as setas
do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2002.
PERRENOUD,
Phipippe. Construir as competências desde
a escola. Porto Alegre. Artes Médicas, 1999.
______.
Avaliação: da excelência à regulação das
aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas,
1999.
VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (org.). Projeto
Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP:
Papirus, 1995.
Componentes Curriculares:
I. LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação:
O
ensino de Língua Portuguesa tem como finalidade a expressão das possibilidades
de uso da linguagem, que se relaciona com o desenvolvimento de quatro
habilidades lingüísticas básicas: falar, ouvir, ler e escrever.
Nesse
contrato, as competências de Língua Portuguesa foram selecionadas em função do
desenvolvimento dessas habilidades e organizadas em torno dos eixos básicos:
uso da língua oral, uso da língua escrita e análise e reflexão lingüísticas.
Ao
eleger conteúdos de acordo com os eixos básicos, entendemos que, por meio
deles, o indivíduo:
a)
reconstrói sua linguagem oral, diferenciando os registros e apreendendo gêneros
e
estruturas mais complexas do discurso, passando a utilizá-los mais
adequadamente
no cotidiano;
b)
constrói conhecimentos sobre a linguagem escrita, o que lhe abre as portas do
complexo mundo das práticas letradas;
c)
reflete sobre o sistema da língua, tornando-o objeto de observação e análise.
As
atividades curriculares em Língua Portuguesa correspondem, principalmente, a
atividades discursivas: uma prática constante de escuta de textos orais,
leitura de textos escritos, e de produção de textos orais e escritos, que devem
permitir, por meio de análise e reflexão sobre alguns aspectos, a expansão e a
construção de instrumentos que possibilitem ao aluno ampliar a sua competência
discursiva.
Ser
capaz de ler e de produzir textos escritos significa ser capaz de usar
socialmente textos em práticas de leitura e produção. Mas também significa,
para fazê-lo, adequar-se aos aspectos gramaticais e formais da língua, para que
os textos produzidos possam ser eficazes na comunicação. Por isso, entendemos
que o ensino da gramática, da ortografia e da pontuação deve ocorrer em
situações que envolvam a reflexão sobre textos .
O
propósito é que os alunos possam escrever adequadamente e com autonomia. O
desenvolvimento dos conhecimentos gramaticais, ortográficos e de pontuação é
gradual e cabe ao professor estar atento e interferir nas hipóteses que os
alunos formularem, à medida que conceitos e regras forem investigados durante a
construção do saber compartilhado.
Considerando
a perspectiva de que a criança, ao longo do processo educativo, torna-se cada
vez mais autônoma na resolução de situações-problema, na capacidade de se expressar,
de obter informações etc, propõe-se que a intervenção direta do professor, nas
tarefas executadas pelos alunos, seja mais intensa inicialmente, fazendo-se
menos necessária conforme os alunos se tornem mais experientes.
A
complexidade e a diversidade dos gêneros textuais e outros conteúdos a serem
abordados demandam uma indicação da ênfase no trabalho a ser desenvolvido em
cada série, embora a reflexão e a análise sobre os aspectos aconteçam ao longo
de cada ano.
Nesse
percurso, a distribuição desses gêneros não é rígida, podendo ser alterada de
acordo com as necessidades e interesses despertados pelo trabalho; espera-se,
entretanto, que, ao final das séries iniciais, o aluno tenha tido contato com
diferentes tipologias textuais.
A
ênfase em determinados conteúdos, a cada ano, é propiciada pelo gênero textual
que estará sendo objeto de análise. Considerando que cada gênero textual
utiliza-se de recursos lingüísticos diferentes, que o caracterizam, o trabalho
de análise lingüística deverá estar sempre articulado ao gênero escolhido, e
vice-versa.
O
trabalho com a normatização ortográfica tem como objetivo a busca da
legibilidade do texto pelo aluno. Para isso, deverão ser criadas situações em
que os alunos tenham razão para escrever corretamente: existem leitores de fato
para a escrita que produzem.
Em
que se refere à alfabetização, o trabalho em nossa escola ocorre no contexto de
grandes transformações na compreensão sobre o que é esse processo. Sabe-se que
a inserção das novas gerações no mundo da escrita extrapola em muito o mero
domínio do código escrito, incluindo também os diferentes usos que são feitos
dele, sempre a serviço da produção de sentidos.
Há
que se levar em conta esse “mergulho” na cultura escrita, também chamado de
letramento: o processo e o resultado da busca de compreensão e uso da leitura e
da escrita na sociedade. Esse processo não é linear, modifica-se de acordo com
o sentido que a escrita ganha em cada grupo social, e essa diferença, que
aparece na escola, necessita ser levada em conta como fator orientador da sua elaboração.
Além
dessa reflexão, entendemos, a partir de contribuições de outras áreas do
conhecimento, que, desde o trabalho do primeiro ano, precisamos investir
permanente e paralelamente (e não em momentos diferentes) para que a criança
pense:
•
sobre a escrita da linguagem, ou seja, sobre o sistema notacional existente
para que ela represente a linguagem. Para isso, realizamos atividades em que
ela poderá perceber a existência de notações convencionais para letras e pontuação,
de correspondência entre som e letra; palavras, textos e idéias;
•
sobre a linguagem escrita, ou seja, o conjuntos de regras que circula na
sociedade letrada. Nesse eixo, damos relevância ao sentido em contextos reais
em que diferentes funções da linguagem possam ser exercidas. Analisamos cada
gênero textual em sua estrutura, superestrutura e silhueta e conhecemos os
diferentes portadores ou suportes de textos.
A
apresentação e a análise de diferentes textos, inseridos em diferentes
portadores e suportes, a partir da situação a que pertencem, ocorre desde os
primeiros dias na escola. A abordagem planejada para cada texto, então,
respeitará o contexto de uso, a inserção social; tratando diferentes textos a
partir de propostas diferentes.
Elementos
relativos aos símbolos que não são as letras, à silhueta de cada tipo de texto,
ao título e outros fazem parte do trabalho com a leitura, devem ser objetos de
análise na medida em que se constituem parte efetiva do ato de ler.
Buscando-se
um trabalho com a língua portuguesa de caráter mais completo, é fundamental
apresentar o alfabeto como o conjunto de letras que possibilita a representação
gráfica de todos os sons possíveis na língua.
A
grande variedade de relações entre fonemas e letras deve fazer parte do
trabalho desde o seu início, sem preocupação de hierarquizar ou selecionar
previamente os casos que serão objetos de análise.
Não
se pode esquecer de que nem só de letras vive a língua. Os sinais de pontuação,
as notações (acentos, til e outros), a segmentação devem ser igualmente
considerados como objeto de análise.
Destaca-se,
também, a importância de garantir ao aluno o contato com os mais variados
desenhos de letras, permitindo que, ao final do primeiro ano, ele possa ler
textos escritos em letras que garantam a segmentação entre cada um dos
grafemas.
Quanto
à letra cursiva, encarada como objeto escolar de aprendizado, indica-se que o 2o.
ano se constitua como espaço mais adequado para apropriação dos movimentos no
tocante à escrita. É, também, o espaço de identificação e possibilidade de
leitura de textos assim escritos. O movimento mais adequado para se traçar
manualmente as letras, seja no caso da letra script ou bastão, seja no caso da
letra cursiva, deve ser encarado como parte do processo de apropriação da
escrita.
Cabe
ressaltar que esse trabalho não se esgota nessa série e pode ser iniciado no
final do 1o. ano, de acordo com a necessidade e as características
de cada turma.
Contudo,
reiterando-se a idéia de que a letra cursiva é quase exclusiva da escola, o
domínio desse traçado não se constitui como fator de exclusão, em casos
especiais. Escrever de forma clara, correta e legível, respeitando-se as
convenções é o que se busca ao final do segmento.
Competências
gerais do componente curricular:
• Compreender sentidos nas
mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto.
• Ler
autonomamente textos dos diferentes gêneros relacionando as informações
textuais com o conhecimento de mundo.
• Utilizar
a linguagem oral e escrita, planejando previamente o discurso, demonstrando o
domínio de registros formais e a coerência na defesa de pontos de vista e na
argumentação.
• Analisar,
na leitura e na escrita, os gêneros textuais e suas relações com as operações,
com os paradigmas e com a variação lingüística.
• Relacionar
as informações contidas em um mesmo texto e entre diferentes textos.
• Produzir
textos utilizando estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos,
revisar, cuidar da apresentação, visando à legibilidade do escrito.
• Produzir
textos dentro dos gêneros (previstos para cada ano), expressando o domínio de
determinados aspectos formais da língua: pontuação, acentuação, ortografia e
organização básica da frase.
Eixos conceituais
norteadores:
·
Linguagem oral
·
Linguagem
escrita
·
Análise e
reflexão linguística
Competências específicas/Habilidades/Conteúdos:
PRIMEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO :
LINGUAGEM ORAL
EIXO: LINGUAGEM ESCRITA
EIXO: ANÁLISE E REFLEXÃO LINGÜÍSTICA
|
|
SEGUNDO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO : LINGUAGEM ORAL
EIXO: LINGUAGEM ESCRITA
EIXO: ANÁLISE E REFLEXÃO LINGÜÍSTICA
|
uso de conectivos.
|
TERCEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO :
LINGUAGEM ORAL
EIXO: LINGUAGEM ESCRITA
o
Mecanismos
básicos de coesão;
o
Recursos
expressivos e efeitos de sentido;
o
Esquemas
temporais básicos (presentexpassado);
o
Sinais de
pontuação (ponto final, de interrogação, de exclamação, dois pontos,
travessão, vírgula, reticências);
o
Recursos
gráficos suplementares;
o
Mecanismos
básicos de concordância nominal e verbal;
o
Base
alfabética: diferença entre realização fônica e representação gráfica;
relações entre grafemas e fonemas da língua.
EIXO: ANÁLISE E REFLEXÃO LINGÜÍSTICA
|
|
QUARTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO :
LINGUAGEM ORAL
EIXO: LINGUAGEM ESCRITA
o
Mecanismos
básicos de coesão;
o
Recursos
expressivos e efeitos de sentido;
EIXO: ANÁLISE E REFLEXÃO LINGÜÍSTICA
|
uso de conectivos.
|
QUINTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO :
LINGUAGEM ORAL
EIXO: LINGUAGEM ESCRITA
o
Base alfabética: diferença entre realização
fônica e representação gráfica; relações entre grafemas e fonemas da língua.
EIXO: ANÁLISE E REFLEXÃO LINGÜÍSTICA
|
uso de conectivos.
·
Revisão de pronomes pessoais (caso reto e do
caso oblíquo); demonstrativos;
·
Linguagem figurada sem nomenclatura (metáfora,
metonímia, antítese, hipérbole);
|
Quadro de relações ortográficas ano a ano:
Objeto de análise
|
1º ano
|
2º ano
|
3º ano
|
4º ano
|
5º ano
|
|
Fonemas/
grafemas
|
Alfabeto
|
3
|
3
|
E
|
E
|
E
|
Transcrição da fala
|
<R> , <s> intervocálicos
|
2
|
2
|
E
|
E
|
E
|
Ditongos orais (crescentes e decrescentes)
|
1
|
2
|
3
|
3
|
E
|
|
Redução do ditongo
beijo/bejo
|
1
|
2
|
3
|
E
|
E
|
|
Travamentos (R, S e L)
|
2
|
3
|
3
|
E
|
E
|
|
Ditongos nasais <ão> não
<m> amam
|
2
|
3
|
3
|
E
|
E
|
|
Representação de vogais
E I / O U
|
2
|
2
|
2
|
E
|
E
|
|
Representação de
nasalidade
|
<am>, <an>, <a> e tônico ão
<em>, <en>
<im>, <in>
<om>, <on>
<um>, <un>
|
2
|
2
|
3
|
3
|
E
|
Regras contextuais
|
<m>/ <n>
<g>/ <gu>
|
2
|
3
|
3
|
E
|
E
|
<c>/ <qu>
<ç>/ <c>
|
1
|
2
|
3
|
E
|
E
|
|
Sílabas não- canônicas
|
<nh>, <ch>, <lh>, <rr>, e <ss>
|
2
|
3
|
3
|
E
|
E
|
Encontros consonantais
|
2
|
3
|
3
|
E
|
E
|
|
<H> inicial
|
1
|
2
|
3
|
3
|
3
|
|
Tritongo
|
1
|
2
|
3
|
3
|
E
|
|
Formação de palavras e
outras regularidades
|
<c> antes de e/i x <s>
<s> /
<z>
<x> /
<ch>
<g> /
<j>
sons do X
|
1
|
1
|
2
|
3
|
3
|
Legenda:
1.
Trabalho
assistemático.
2.
Trabalho
sistemático/observação visando à continuidade do trabalho.
3.
Trabalho
sistemático/aprofundamento.
E. Trabalho
eventual/com grupos que apresentam dificuldades.
Referências bibliográficas e bibliografia
recomendada:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua
Portuguesa. Brasília, 2001.
CAGLIARI,
Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística.
São Paulo: Scipione, 1989.
_________________.
Alfabetização sem o ba be bi bo bu. São Paulo: Scipione,São Paulo, 1998.
FULGÊNCIO,
Lúcia. Como facilitar a leitura. São
Paulo: Contexto, 1992.
KAUFMAN,
Ana Maria. Escola, leitura e produção de
textos.Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
JOLIBERT,
Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996
_______________.
Formando crianças produtoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas,
1996.
MACHADO,
Ana Maria. Como e por que ler os clássicos desde cedo. Rio de Janeiro,
objetiva, 2002.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis. O
texto na alfabetização: coesão e coerência. Campinas: Pontes, 1997.
MORAIS,
Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1998.
NÓBREGA,
Maria José Martins de. Ortografia: o que fazer com os erros. São Paulo,
1999. Mimeografado.
II- LITERATURA
Apresentação:
A literatura se constitui numa
representação do mundo, a qual questiona a linearidade, assinalando as
contradições e a multiplicidade de visões. Ela é, antes de tudo, atenção à
diferença, ao não hierarquizado, ao não compartimentado. Reconhecemos o texto
literário como um tecido que se constitui alimentado pela tensão entre o real e
o imaginário. É o trabalho fundado principalmente no imaginário que abarca
simultaneamente a multiplicidade e a unidade do que denominamos literatura.
O texto literário é um fenômeno
complexo: o escritor parte da realidade para criar realidade. Todavia, a
realidade produzida pela literatura, ao integrar elementos de percepção
cotidiana, instaura novas percepções. Quando nos aproximamos de certos textos,
percebemos que eles atualizam um encontro do sujeito com a língua (código),
permitindo-lhe criticar-se, pluralizar-se. No caso, diremos que se constitui um
duplo diálogo, da doxa (opinião, senso comum) e do paradoxo; da identidade e da
não-identidade.
Cremos que o texto literário é aquele
que permite mais do que uma representação de si; ele nos oferta múltiplas
possibilidades de reapresentação do
real. Eis por que, para ser lido, ele implica uma reescrita, solicita uma outra escritura. O modelo do texto
literário é produtivo à medida que só se configura como literário através de
leituras que o reescrevem e o compreendem como “coisa viva”, capaz de operar
deslocamentos na linguagem e no sentido em geral.
Precisamos
pensar o texto literário num jogo entre duas margens: a do prazer e a da fruição. De
acordo com Roland Barthes:
“Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá
euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a uma
prática confortável da leitura. Texto de fruição: aquele que desconforta
(talvez até chegar a um certo aborrecimento), faz vacilar as bases históricas,
dos seus valores e das recordações, faz entrar em crise e sua relação com a
linguagem.” (BARTHES, R.,
1974, pág. 49)
O
texto de fruição é, pois, aquele que provoca
no leitor uma sensação de estranhamento, convidando-o a refletir, a adotar uma
atitude ativa diante do texto.
O
texto literário não é um conjunto de significados ocultos ou explícitos, mas um
jogo de possibilidades e configurações de sentido que podem estimular a
percepção e o pensamento. A abertura e o dinamismo da obra constituem a
vitalidade estrutural que possibilita a pluralidade do sentido (Eco,1976).
Mesmo uma obra literária, aparentemente fechada em sua perfeição de organismo
equilibrado, é passível de muitas interpretações.
Dentro
do conceito geral de literatura, precisamos fazer um recorte específico: a
literatura infantil e juvenil. Este é um gênero de complexas interligações.
Articulou-se a partir de uma tradição somada à emergência de um novo público e
de novas formas de linguagem. Isso implicou (ou implica) o surgimento de uma
forma de textualidade que a todo momento precisa definir seus limites entre a
cultura de massa e o folclore, entre o mito e a realidade. Nesse conflito entre
o novo e o tradicional, cabe-nos pensar a literatura infanto-juvenil no projeto
desafiador próprio a todo fenômeno artístico. Urge creditar-lhe o papel interrogativo
das normas em circulação; impulsionador do leitor a uma postura crítica;
criador de condições de possibilidade para que os propósitos da leitura se
revelem criativos.
O
caráter formador da literatura infantil vinculou-se, em sua origem, a objetivos
pedagógicos. Apresentava um discurso monológico de caráter persuasivo. No
Brasil, Monteiro Lobato foi o primeiro a conseguir uma obra de ficção
distanciada desse determinismo pedagógico, isto é, seu texto possuía
características literárias: linguagem inventiva e transgressora dos rígidos
cânones gramaticais de sua época, e introdução de temáticas até então
circunscritas ao leitor adulto.
Nas
últimas décadas, o exemplo de Lobato se expandiu. O texto literário infantil
partiu para uma renovação do recurso tradicional da fantasia, pelo jogo da
intertextualidade, pela investigação dos estados existenciais infantis e pelo
realismo que apareceu quebrando tabus e preconceitos. É desse modo que a
literatura infantil se inscreve no contexto mais geral da literatura, como
discurso dialógico aberto a múltiplas leituras.
A
proposta de Literatura é de trabalharmos a leitura do texto literário como
forma de construção de sentidos, pois a narrativa ficcional é suscetível a
várias interpretações. Os efeitos da leitura sobre a construção do sujeito só
serão significantes quando essa atividade resultar da expressão dos seus
próprios sentimentos, propiciando um diálogo, uma reflexão a partir do texto
lido.
Assim,
no trabalho de Literatura, precisamos lidar com essa margem sutil entre prazer e fruição. Desejamos incentivar, no ato de leitura, a paixão, a
fantasia e o prazer, tanto quanto
estimular a fruição para que, fazendo
vacilar as certezas absolutas, abramos espaço para a construção de processos
criativos de leitura.
A proposta
do trabalho de Literatura é, portanto, a de uma prática de leitura como
experiência lúdica de criação.
O
objetivo geral do trabalho de Literatura é a formação de leitores capazes de
gerar sentidos para o texto literário, considerando suas especificidades,
implícitos, sutilezas e profundidade.
O trabalho de Literatura têm
como objetivos específicos levar o aluno a:
- interagir com o
texto literário de forma prazerosa, a partir da relação dialética e
complementar entre real e imaginário;
- reconhecer a especificidade
do texto literário e as inúmeras possibilidades de apropriação de seus
elementos;
- reconhecer no texto
literário uma forma de expressão individual e social;
- desenvolver o
espírito crítico a partir de reflexões suscitadas pelo texto literário.
Competências
gerais do componente curricular:
- Identificar a existência de variados tipos de
texto, literários ou não, estabelecendo semelhanças e diferenças entre
eles.
- Estabelecer relações comparativas entre o
texto literário e outros textos, literários ou não.
- Realizar práticas permanentes de leitura,
considerando o texto oral ou escrito como um campo de significação.
- Interpretar o texto, desvendando a sua
estrutura e descobrindo, nas entrelinhas, o subentendido e o interdito.
- Identificar os elementos que constituem o
texto literário, assim como recursos expressivos e estéticos utilizados
para sua elaboração.
- Perceber a prática de leitura como modo de
fruição.
- Estabelecer relações entre o texto e o
contexto no qual o texto foi produzido.
- Compreender variadas manifestações do
comportamento humano e a existência de diferenças culturais, por meio da
Literatura.
- Posicionar-se criticamente frente a
diversos materiais de leitura com os quais tenha contato.
- Expressar-se utilizando diferentes códigos
(verbais e não verbais).
- Valorizar o livro e outros materiais de
leitura, manuseando-os e utilizando-os com cuidado.
Eixos conceituais
norteadores:
·
Livro
·
Texto:
narrativo, poético, dramático.
Competências
específicas/habilidades/conteúdos:
As competências específicas/habilidades/conteúdos de
Literatura estão organizadas sem obedecer a uma seriação, pois tanto as
competências quanto os conteúdos desenvolvidos perpassam todas as séries dos
anos iniciais do Ensino Fundamental.
A diferença no trabalho com as séries se faz na
seleção textual e no enfoque dado a competências e conteúdos, adequando-os para
as diferentes faixas etárias.
EIXO: LIVRO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
|
Autoria
|
o
reconhecer
a ilustração como um tipo de texto que dialoga com o texto verbal;
o
reconhecer
a ilustração como uma das possibilidades de recursos narrativos;
o
reconhecer
a ilustração como um recurso para a ampliação das possibilidades de sentido
do texto;
o
identificar
diferentes recursos utilizados para a ilustração de textos.
|
Ilustração
|
|
Diagramação
Paginação
|
|
Editora/
Edição
|
EIXO: TEXTO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
|
Elementos
do texto narrativo
|
|
Elementos
do texto poético
|
|
Elementos
do texto dramático
|
·
Estabelecer
relações entre as idéias contidas nos textos e o seu cotidiano.
·
Estabelecer
relações entre o contexto em que o texto foi escrito e o próprio texto.
·
Identificar,
no texto, elementos que expressam diferenças culturais.
·
Compreender
e respeitar essas diferenças, superando preconceitos e valorizando todas as
manifestações culturais.
·
Perceber
semelhanças e diferenças entre os diferentes tipos de textos.
·
Identificar,
num texto, referência a outros textos.
|
Contexto
do texto literário
|
TIPOLOGIA
TEXTUAL
- Texto
narrativo
A
narrativa, através de seu enredo e de seus personagens, exerce grande fascínio
sobre as crianças, pois reflete seu mundo, seus problemas, curiosidades e
preocupações, permitindo estabelecer relações com problemas da atualidade.
Ø Narrativas de tradição oral
·
Contos
de fadas
·
Contos
maravilhosos
·
Contos
populares
·
Fábulas
·
Lendas
·
Narrativas
míticas
Ø Narrativas autorais
·
Histórias
clássicas
·
Histórias
contemporâneas
·
Histórias
em Quadrinhos
·
Crônicas
- Texto
poético
A
poesia, repleta de sonoridade, ritmo, significação afetiva e imaginativa,
oferece à criança a oportunidade de experimentar a potencialidade lingüística
(o elemento lúdico e a expressividade), descobrindo novos efeitos de sentido.
·
Acalantos
·
Cantigas
de roda
·
Quadrinhas
·
Parlendas
·
Trava-línguas
·
Canções
populares
·
Letras
de músicas
·
Poemas
autorais
- Texto
dramático
O
teatro funciona como mecanismo de identificação em que são recolocadas para a
criança a sua experiência e a sua pessoa como objetos, ajudando-a a esclarecer
o seu lugar entre as coisas.
Metodologia:
O trabalho de Literatura do Colégio
Pedro II pretende, além do resgate da narrativa oral, desenvolver a capacidade
de expressão dos alunos através de situações que estimulem a imaginação. Assim,
adota os seguintes princípios metodológicos:
·
o
estabelecimento de propostas lúdicas e agradáveis, que conduzam a criança a um
contato prazeroso e à identificação com a Literatura;
·
a
criação de oportunidades para o estabelecimento de relações com o real, o
simbólico e o imaginário e para o desenvolvimento da sensibilidade poética.
Referências bibliográficas e bibliografia recomendada:
ARROIO, Leonardo. Literatura
infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1988.
BARTHES, Roland. O prazer
do texto. Trad. Maria Margarida Barahona. Lisboa: Edições 70, 1974.
BRUNO, Mário. “A noção de obra aberta e o aspecto lúdico no
desenvolvimento da criatividade”. Revista
do III Encontro Interdisciplinar de Letras da UFRJ. Rio de Janeiro: UFRJ,
p. 312-319, 1992.
ECO, Umberto. Obra aberta.
São Paulo: Perspectiva, 1976.
KHEDE, Sônia (Org.). Literatura
infanto-juvenil: um gênero polêmico. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.
III – MATEMÁTICA
Apresentação:
O ensino da
Matemática, assim como das demais áreas, tem se transformado na direção de sua
constituição como instrumento de cidadania, favorecendo e, antes, permitindo a
ação concreta do homem no mundo. Saber Matemática é se apropriar de uma
linguagem que garante uma visão mais abrangente da realidade. O acesso a esse
saber deve ser meta prioritária da escola, possibilitando a democratização do
ensino da matemática.
Segundo
o educador colombiano Bernardo Toro (2000), algumas das competências
fundamentais para a formação do cidadão no próximo milênio são: fazer cálculos
e resolver problemas; analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e
situações; compreender seu entorno social e atuar sobre ele. Não é através da
simples apropriação de fórmulas prontas e da repetição de procedimentos, sem a
sua compreensão, que o aluno desenvolverá tais competências. É preciso que ele
se sinta capaz de imaginar, criticar, criar, construir, dar contra-exemplos,
conjecturar, errar e acertar.
A
Matemática, dentro dessa visão, deixa de ser um área do conhecimento estanque e
isolada das demais para fazer parte do conjunto de conhecimentos necessários ao
cidadão, interligando-se com as demais áreas. Ler uma notícia de jornal, por
exemplo, exige que saibamos não só ler a língua portuguesa como também “ler” as
mensagens veiculadas em linguagem matemática e outras.
As
novas demandas da educação matemática, delineadas acima, buscam seus alicerces
básicos em pesquisas recentes, como as realizadas por Parra e Saiz (1996), que
posicionam o aprendiz como sujeito de sua aprendizagem, capaz de refletir sobre
o objeto de estudo, elaborar diferentes hipóteses e construir estratégias de
apropriação.
Além
disso, um ensino, baseado em concepções sócio-construtivistas, busca, na
dinâmica do cotidiano escolar, criar oportunidades de intervenção docente,
possibilitando a construção dos conceitos matemáticos pela criança, a partir de
sua relação com o outro e com o ambiente. A tarefa docente reveste-se do papel
de mediação entre o conhecimento científico acumulado historicamente e as ações
do aprendiz, que decorrem de seu conhecimento de mundo, agora reconhecido como
conhecimentos prévios.
Para
uma eficaz intervenção o professor deve compreender os processos de pensamento,
os diferentes modos de explicar, de entender e de atuar na realidade, dentro do
contexto cultural do próprio aprendiz, compreensão para a qual contribui a
etnomatemática.
Para
compreensão da realidade, na sociedade moderna, cujo desenvolvimento se apóia
em crescente avanço tecnológico, é preciso, cada vez mais, comparar quantidades,
compreendendo como as diferenças interferem nas relações; analisar gráficos e
tabelas, que demonstram e caracterizam a realidade; medir, calcular, resolver
problemas, entre outras competências fundamentais para o estar na sociedade.
Por isso, elegemos como temas básicos o conhecimento dos números, das
operações, das relações espaciais e das formas geométricas, das medidas e dos
diferentes modos de organizar, divulgar e analisar a informação. Os conteúdos,
relativos a esses temas, deverão ser selecionados e organizados levando-se em
conta sua relevância social, o desenvolvimento intelectual da criança e a
articulação entre os diferentes blocos de conteúdo.
A organização dos conteúdos, tradicionalmente, tem sido
marcada pela linearidade e pela segmentação dos assuntos. No entanto, para que
a aprendizagem possa ser significativa é preciso que os conteúdos sejam
analisados e abordados de modo a formarem uma rede de significados. (BRASIL, 2001)
Há
que se considerar que um conteúdo só terá significado para o aluno se este
puder entender de que forma esse conhecimento se relaciona ao saber que ele
traz para a escola. Daí, a prática da contextualização dos conteúdos ser vista
como um agente facilitador do processo ensino-aprendizagem, na medida em que
torna possível que alunos e professor compartilhem o sentido em que as noções,
relações, propriedades e procedimentos matemáticos se aplicam a uma situação
específica.
Apropriamo-nos,
então, das seguintes linhas-mestras propostas nos PCNs como norteadores da ação
pedagógica para o ensino da Matemática no Colégio Pedro II:
•
direcionamento do ensino fundamental para a aquisição de competências básicas
necessárias ao cidadão e não apenas voltadas para a preparação de estudos
posteriores;
•
importância do desempenho de um papel ativo do aluno na construção do seu
conhecimento;
•
ênfase na resolução de problemas, na exploração da Matemática a partir dos
problemas vividos no cotidiano e encontrados nas várias disciplinas.
•
importância de se trabalhar com um amplo espectro de conteúdos, incluindo-se,
já no ensino fundamental, elementos de estatística, probabilidade e
combinatória, para atender à demanda social que indica a necessidade de abordar
esses assuntos;
•
necessidade de levar os alunos a compreenderem a importância do uso da
tecnologia e a acompanharem sua permanente renovação”.
Paulo
Freire nos diz que “ensinar exige pesquisa” (1998) e, mais do que nunca, é
dessa forma que o ensino de Matemática precisa ser visto: um objeto de pesquisa
permanente que possa atender, de forma abrangente, à necessidade de formarmos
cidadãos que atuem, efetivamente, no mundo.
Competências
gerais do componente curricular:
•
Estabelecer relações de ordem, semelhanças e diferenças para compreender e
analisar a realidade.
•
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificando formas
tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam descrições orais,
construções e representações.
•
Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa, capacidade e elaborar
estratégias pessoais de medida.
·
Construir
e ampliar noções de grandezas e medidas para estimar resultados e expressá-los
por meio de representações não necessariamente convencionais.
·
Identificar,
reconhecer e interpretar os significados dos números em situações cotidianas
que envolvam códigos numéricos, medidas e contagem.
·
Interpretar
e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na
observação de regularidade, utilizando-se da linguagem oral, de registros
informais e da linguagem matemática.
·
Resolver
situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações
fundamentais.
·
Desenvolver
procedimentos de cálculo-mental, escrito, exato, aproximado – pela observação
de regularidades e de propriedades das operações e pela antecipação e
verificação de resultados.
·
Demonstrar
interesse para investigar, explorar e interpretar informações obtidas a partir
da leitura de gráficos e tabelas,
reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana.
·
Valorizar a
linguagem matemática como uma das formas de comunicar suas idéias.
·
Utilizar
tecnologias contemporâneas.
Eixos conceituais
norteadores:
·
Espaço e forma
·
Medidas
·
Lógica
·
Números
·
Operações
·
Tratamento da
informação
Competências específicas/Habilidades/Conteúdos:
PRIMEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: ESPAÇO FORMA
·
Perceber semelhanças e diferenças entre
objetos no espaço, identificando formas tridimensionais ou bidimensionais, em
situações que envolvam descrições orais, construções e representações.
·
Estabelece relações de tamanho e forma
para dimensionar o espaço.
o
Distinguir curvas abertas e fechadas na representação de caminhos percorridos.
o
Diferenciar interior, exterior e
fronteira, a partir de diferentes pontos de referência.
o
Estabelecer relações topológicas.
EIXO: MEDIDAS
·
Reconhecer grandezas mensuráveis, como
comprimento, massa e capacidade e elaborar estratégias pessoais de medida.
·
Construir e ampliar noções de grandeza e
medidas para estimar resultados e expressá-los por meio de representações não
necessariamente convencionais.
o
Reconhecer e interpretar situações que
envolvem medidas.
o
Utilizar estratégias pessoais para medir,
explicando o procedimento usado.
o
Identificar unidades de tempo: dia,
semana, mês e ano.
o
Utilizar calendários e agendas.
o
Reconhecer cédulas que circulam no
Brasil.
o
Utilizar o sistema monetário em situações
do cotidiano
EIXO: LÓGICA
·
Estabelecer relações de ordem, semelhanças e diferenças
para compreender e analisar a realidade.
·
Classificar e ordenar objetos, incluindo
subclasses em classes de maior extensão.
EIXO: NÚMEROS
·
Identificar, reconhecer e interpretar
significados dos números em situações cotidianas que envolvam códigos
numéricos, medidas e contagens.
·
Interpretar e produzir escritas
numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de
regularidades utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática.
o
Reconhecer números no contexto diário.
o
Quantificar elementos de uma coleção
utilizando diferentes estratégias: contagem, pareamento, estimativa e correspondência de
agrupamentos.
o
Identificar números em situações que
envolvem contagem, ordenação e medição.
o
Comparar e ordenar coleções ela
quantidade de elementos
o
Formular hipóteses sobre a grandeza
numérica, pela identificação da quantidade de
algarismos e da posição ocupada por eles na escrita numérica.
o
Ler, escrever, comparar e ordenar números
familiares de uso freqüente.
o
Contar em escalas ascendentes e
descendentes de um em um.
o
Observar critérios que definem uma classificação
de números (maior que, menor que, está entre)
o
Identificar regularidades na série
numérica para nomear ler e escrever números menos freqüentes.
EIXO:
OPERAÇÕES
·
Resolver situações-problema e construir a
partir delas, os significados das operações fundamentais.
·
Desenvolver procedimentos de cálculo
mental, escrito, exato e aproximado – pela observação de regularidades e de
propriedades das operações e pela antecipação das operações e verificação dos
resultados.
o
Analisar, interpretar, resolver e formular
situações-problema, compreendendo os diferentes significados das operações:
-
Adição: juntar e acrescentar
-
Subtração: subtrair
o
Realizar adições e subtrações por meio de
estratégias pessoais.
o Utilizar
sinais convencionais na escrita das operações (+, -, = )
EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
·
Demonstrar interesse para investigar,
explorar e interpretar informações obtidas a partir da leitura de tabelas e
gráficos reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana.
o
Participar da coleta e organização das
informações.
o
Participar da elaboração de listas,
tabelas simples, tabelas de dupla entrada e gráficos de barra.
|
·
Linhas fechadas e abertas
·
Fronteiras e regiões; interior e exterior
·
Relações topológicas: dentro/fora; perto/longe; em cima/embaixo;
entre; direita/esquerda; na frente/atrás; acima; abaixo; ao lado
·
Medidas de comprimento, capacidade e
massa.
·
Medidas de tempo: dia, semana, mês e ano.
·
Sistema Monetário
·
Relações de ordem e equivalência:
grosso/fino, alto/baixo, maior/menor, ...
·
Classificação
·
Subclasse e inclusão
·
Classe complementar
·
Números naturais
o
Conceito
o
Função social
o
Representação (leitura e escrita)
o
Seqüência numérica (escalas ascendentes e
descendentes)
o
Relações de equivalência e de ordem
·
Significados das operações:
o
adição: juntar e acrescentar
o
Subtração: subtrair
·
Cálculo mental
·
Listas
·
Tabelas simples e de dupla entrada
·
Gráficos
de barras
|
SEGUNDO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO : ESPAÇO FORMA
espaço,
identificando formas
tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam descrições orais,
construções e representações.
dimensionar o espaço.
EIXO: MEDIDAS
para estimar resultados e expressa-los por meio de representações não
necessariamente convencionais:
EIXO: NÚMEROS
números em situações cotidianas que envolvam códigos numéricos,
medidas e contagem.
hipóteses sobre elas, com base na observação de regularidade,
utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e da linguagem
matemática;
EIXO:
OPERAÇÕES
os significados das
operações fundamentais;
exato, aproximado –
pela observação de regularidades e de propriedades das operações e pela
antecipação e verificação de resultados;
problema,
compreendendo os significados das operações:
-
adição: juntar e acrescentar;
-
subtração::retirar,adicionar
e comparar:
-
multiplicação: adicionar
sucessivas vezes;
operações (, ×, +, - , = );
operações inversas.
pela identificação de regularidades e propriedades;
decomposição das escritas numéricas.
o
Realizar adições e subtrações
por meio de
estratégias pessoais e
técnicas convencionais
o
Realizar multiplicações
e divisões por meio de
estratégias pessoais;
o
Fazer estimativa para avaliar e adequar o
resultado;
EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
informações coletadas;
interpretar as
informações obtidas a partir da leitura de gráficos e tabelas, reconhecendo
sua utilidade na vida cotidiana.
|
·
Relações:dentro/fora;
perto/longe; em cima/embaixo; ao lado.
e subtração
·
Gráficos de barra
|
TERCEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: ESPAÇO FORMA
·
Perceber
semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificar formas
tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam descrições
orais, construções e representações.
·
Estabelecer
relações de tamanho e forma para dimensionar o espaço.
o
Identificar
semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados, paralelepípedos e
retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos.
o
Classificar
sólidos geométricos, segundo suas características.
o
Representar
formas geométricas, mantendo seus elementos constituintes (retas e ângulos).
o
Construir
alguns sólidos geométricos a partir de suas planificações.
o
Diferenciar
algumas figuras planas pela forma.
EIXO: MEDIDAS
·
Construir e
ampliar noções de grandezas e medidas para estimar resultados e expressá-los
por meio de representações não necessariamente convencionais.
o
Reconhecer e
interpretar situações que envolvem medidas; utilizar estratégias pessoais
para medir, explicando o procedimento usado.
o
Identificar
unidades padronizadas para medir comprimento, capacidade, massa, e
temperatura.
o
Utilizar
instrumentos de medida conhecidos – fita métrica, balança, recipientes de uso
freqüente e termômetro.
o
Identificar unidades de tempo: dia, semana,
mês, ano, bimestre, semestre, década, hora e minuto
o
Utilizar
calendários e agendas.
o
Estabelecer
relações entre unidades de tempo: dia/semana, dia/mês, mês/ano, dia/hora,
ano/década, hora/minuto.
o
Ler horas,
comparando relógios digitais e de ponteiros.
o
Reconhecer
as cédulas e moedas que circulam no Brasil.
o
Reconhecer
possíveis trocas entre cédulas e moedas, em função de seus valores.
o
Utilizar o
sistema monetário em situações do cotidiano.
EIXO: NÚMEROS
·
Identificar,
reconhecer e interpretar os significados dos números em situações cotidianas
que envolvam códigos numéricos, medidas e contagens.
·
Interpretar
e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na
observação de regularidade, utilizando-se da linguagem oral, de registros
informais e da linguagem matemática.
o
Ler,
escrever, comparar e ordenar números familiares e freqüentes.
o
Observar
critérios que definem uma classificação de números: maior que, menor que,
estar entre; pares e ímpares.
o
Observar
regras usadas em seriações (mais 1, mais 2, dobro, etc.).
o
Contar, em
escalas ascendentes e descendentes de um em um, de dois em dois, etc., a
partir de qualquer número dado.
o
Identificar
regularidades na série numérica para nomear, ler e escrever números menos
freqüentes.
o
Ler,
escrever, comparar e ordenar, compor e decompor notações numéricas pela
compreensão das características do sistema de numeração decimal (base, valor
posicional).
EIXO:
OPERAÇÕES
·
Resolver
situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações
fundamentais.
·
Desenvolver
procedimentos de cálculo mental, escrito, exato, aproximado, pela observação
de regularidades e de propriedades das operações e pela antecipação e
verificação de resultados.
o
Analisar,
interpretar, resolver e formular situações-problema, compreendendo os
significados das operações:
-
adição: juntar e
acrescentar;
-
subtração:
subtrair, adicionar e comparar;
-
multiplicação:
adicionar sucessivas vezes e compor disposições retangulares;
-
divisão: repartir e
medir;
o
Utilizar sinais convencionais na escrita das
operações (+, -, x, ¸,
=, (, ) ).
o
Identificar as operações inversas (adição/
subtração, multiplicação/ divisão).
o
Organizar os fatos básicos das operações pela
identificação de regularidades e propriedades.
o
Utilizar os fatos básicos no cálculo.
o
Realizar cálculo mental exato e aproximado,
utilizando a decomposição das escritas numéricas.
o
Realizar adições, subtrações e multiplicações
por meio de estratégias pessoais e técnicas convencionais.
o
Realizar divisões por meio de estratégias
pessoais.
o
Fazer estimativas para avaliar e adequar um
resultado.
o
Aplicar
estratégias de verificação e controle de cálculos utilizando a calculadora ou
outros instrumentos.
EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
informações coletadas;
interpretar as
informações obtidas a partir da leitura de gráficos e tabelas, reconhecendo
sua utilidade na vida cotidiana.
|
·
Números
naturais
o
conceito,
o
função
social,
o
representação:
leitura e escrita até 9 999
o
seqüência
numérica
o
ordenação
o
relações de
equivalência e de ordem
·
Gráficos de barra
|
QUARTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: ESPAÇO FORMA
EIXO: MEDIDAS
o Comparar
grandezas de mesma natureza utilizando unidades padronizadas e usuais de
medida de comprimento, massa, capacidade, tempo e temperatura.
o Utilizar
instrumentos de medidas e procedimentos, em função do problema e da precisão
do resultado.
o Estabelecer
relações entre unidades usuais de medida de uma mesma grandeza.
o Realizar
conversões usuais do sistema de medida que são decimais, utilizando as regras
que são desse sistema.
o Estabelecer
relações entre o horário de início, de término e a duração de um evento ou
acontecimento.
o Reconhecer
o perímetro como medida de contorno.
o Calcular o
perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas.
o Reconhecer
a área como medida de superfície.
o
Calcular a área de figuras desenhadas em malhas
quadriculadas.
o
Utilizar o sistema monetário brasileiro em
situação que envolva prestação, desconto, lucro e prejuízo.
EIXO: NÚMEROS
EIXO:
OPERAÇÕES
·
Resolver situações-problema e construir, a partir
delas, os significados das operações fundamentais.
·
Desenvolver procedimentos de cálculo mental –
escrito, exato, aproximado – pela observação de regularidades e de
propriedades das operações e pela antecipação e verificação de resultados.
o Analisar,
interpretar, resolver e formular situações-problema, compreendendo os
diferentes significados das operações envolvendo números naturais e racionais.
o Observar
critérios que definem uma classificação de números, de acordo com os
resultados de uma operação (múltiplos e divisores).
o Resolver as
operações com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do uso de
técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
o Realizar
cálculo mental e escrito, utilizando a decomposição dos números e as
propriedades das operações.
o Utilizar
critérios de divisibilidade como elementos facilitadores da divisão.
o Utilizar
estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso da
reversibilidade da operação e uso da calculadora.
o
Decidir sobre a adequação do uso do cálculo mental
– exato ou aproximado – ou da técnica operatória, em função do problema, dos
números, das operações envolvidas.
o
Realizar adições e subtrações de números racionais
na forma fracionária e decimal, por meio de estratégias pessoais e pelo uso
de técnicas operatórias convencionais.
EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
|
o comprimento:
quilômetro, metro, centímetro e milímetro.
o capacidade:
litro e mililitro.
o massa:
quilograma, grama e tonelada.
o tempo
(aplicadas em cálculo de durações e em conversões): horas e minutos, décadas
e séculos.
o temperatura:
graus.
· Sistema de
Numeração Decimal:
o representação
(leitura e escrita).
o seqüência
numérica (escalas ascendentes e descendentes).
o ordenação:
antecessor e sucessor.
o relações de
equivalência e de ordem.
o algarismos,
ordens e classes.
o princípio
multiplicativo.
o composição
e decomposição em ordens e unidades.
o conceito.
o representação
numérica (leitura e escrita):
-
na forma fracionária (frações menores ou iguais ao
inteiro).
-
na forma decimal (décimos e centésimos).
o equivalência.
o comparação
e ordem.
o significados
das operações.
o relações de
reversibilidade.
o propriedades
da adição e da multiplicação.
o algoritmos
da adição, da subtração, da multiplicação e da divisão (com divisor menor que
10).
o cálculo
mental e estimativa.
|
QUINTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: ESPAÇO FORMA
·
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço,
identificando formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações que
envolvam descrições orais, construções e representações.
o
Identificar figuras poligonais e circulares nas superfícies planas
das figuras tridimensionais.
o
Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos, usando
critérios como: forma e número de lados.
o
Compor e decompor figuras planas.
o
Identificar ângulos retos, agudos e obtusos em situações estáticas
ou de movimentos.
o
Explorar paralelismo e perpendicularismo.
o
Classificar quadriláteros pela medida de seus lados e pelos seus
ângulos.
EIXO: MEDIDAS
·
Estabelecer relações de tamanho e forma para dimensionar o espaço
·
Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa e
capacidade e elaborar estratégias pessoais de medida.
·
Construir e ampliar noções de grandeza e medidas para estimar
resultados e expressá-los por meio de representações não necessariamente
convencionais.
o
Comparar grandezas de mesma natureza utilizando unidades padronizadas
e usuais de medida de comprimento, massa, capacidade, tempo e temperatura.
o
Utilizar instrumentos de medida e procedimentos, em função do
problema e da precisão do resultado.
o
Estabelecer relações usuais de medida de uma mesma grandeza.
o
Realizar conversões usuais do sistema de medida que são decimais,
utilizando as regras que são desse sistema.
o
Utilizar medidas de tempo, empregando conversões simples.
o
Estabelecer relações entre o horário de início, de término e a
duração de um evento ou acontecimento.
o
Reconhecer o perímetro como a medida do contorno de uma figura.
o
Reconhecer a área como medida de superfície.
o
Identificar o metro quadrado como medida de área.
o
Calcular o perímetro e a área de figuras
desenhadas em malhas quadriculadas.
EIXO: NÚMEROS
·
Identificar, reconhecer e interpretar significados dos números em
situações cotidianas que envolvam códigos numéricos, medidas e contagens.
·
Interpretar e produzir escritas numéricas, utilizando-se da escrita
matemática.
o
Reconhecer números naturais e racionais no contexto diário.
o
Ler, escrever, comparar e ordenar números naturais de qualquer ordem
ou grandeza, utilizando as regras do sistema de numeração decimal.
o
Explorar os diferentes significados das frações em
situações-problema: parte-todo, quociente e razão.
o
Ler, escrever, comparar, ordenar , compor e decompor representações
fracionárias de números, de uso freqüente, maiores, menores ou iguais ao
inteiro.
o
Reconhecer que os racionais admitem diferentes representações na
forma fracionária.
o
Identificar e produzir frações equivalentes, pela observação de
representações gráficas e de regularidades nas escritas numéricas.
o
Comparar e ordenar números racionais na forma decimal.
o
Formular hipóteses sobre a grandeza numérica, pela observação da
posição dos algarismos na representação decimal de um número racional.
o
Estender as regras do sistema de numeração decimal para compreender,
ler e representar números racionais na forma decimal.
o
Relacionar a representação fracionária de um número racional à
decimal.
o
Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário.
o
Localizar, na reta numérica, números racionais nas formas decimal e
fracionária.
EIXO:
OPERAÇÕES
·
Resolver situações-problema e construir a partir delas, os
significados das operações fundamentais.
·
Desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e
aproximado – pela observação de regularidades e de propriedades das operações
e pela antecipação das operações e verificação dos resultados.
o
Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema,
compreendendo os diferentes significados das operações envolvendo números
naturais e racionais.
o
Resolver as operações com números naturais, por meio de estratégias
pessoais e do uso de algoritmos com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
o
Observar critérios que definem uma classificação de números, de
acordo com os resultados de uma operação (múltiplos e divisores).
o
Realizar cálculo mental e escrito, utilizando a decomposição dos
números e as propriedades das operações.
o
Utilizar critérios de divisibilidade como elementos facilitadores da
divisão.
o
Utilizar estratégias de verificação e controle de resultados pelo
uso da reversibilidade da operação e uso da calculadora.
o
Decidir sobre a adequação do uso do cálculo mental – exato ou
aproximado – ou da técnica operatória, em função do problema, dos números e
das operações envolvidas.
o
Realizar adições e subtrações de números racionais na forma
fracionária e decimal, por meio de estratégias pessoais e pelo uso de
técnicas operatórias convencionais.
o
Determinar o produto e o quociente de números racionais na forma
decimal por potências de 10, ou números menores que 9.
o
Realizar cálculos simples de porcentagem, utilizando diferentes
estratégias.
EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
·
Investigar, explorar e interpretar informações obtidas a partir da
leitura de tabelas e gráficos reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana.
·
Construir formas pessoais de registro para comunicar informações
coletadas.
o
Coletar, organizar e descrever dados.
o
Ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada (por meio
de listas, tabelas, diagramas e gráficos).
o
Produzir textos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.
o
Construir gráficos e tabelas com base em informações contidas em
textos jornalísticos, científicos e outros.
|
·
Polígonos: definição, classificação quanto ao
número de lados e suas medidas
·
Ângulos: reto, agudo e obtuso
·
Retas
paralelas e perpendiculares
·
Medidas de comprimento: quilômetro, metro,
centímetro e milímetro.
·
Medidas de superfície: metro quadrado e centímetro
quadrado.
·
Perímetro.
·
Área
·
Sistema de numeração decimal:
o
representação (leitura e escrita)
o
seqüência numérica (escalas ascendentes e descendentes)
o
ordenação; antecessor e sucessor
o
relações de equivalência e de ordem
o
algarismo, ordens e classes
o
valor absoluto; valor relativo
o
princípio multiplicativo
o
composição e decomposição em ordens e em unidades
·
Números racionais:
o
Conceito
o
Representação numérica (leitura e escrita)
-
na forma fracionária
-
na forma de número misto
-
na forma decimal
o
Localização na reta numérica
o
Equivalência e simplificação
o
Comparação e ordenação
o
Porcentagem
·
Números naturais:
o
Significados da adição, subtração, multiplicação e divisão
o
Propriedades: distributiva e associativa
o
Algoritmos
-
Da multiplicação com multiplicador igual ou maior que 10.
-
Da divisão com divisor menor, igual ou maior que 10.
o
Expressões numéricas
·
Números racionais:
o
Forma fracionária: adição, subtração e multiplicação de inteiro por
fração
o
Forma decimal: adição, subtração e multiplicação
·
Cálculo mental
·
Cálculo de porcentagem
|
Referências
bibliográficas e bibliografia
recomendada:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília,
2001.
BRYANT, Terezinha Nunes Peter. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artmed,
2002.
DAVIS, Harold T. Computação: Tópicos de história da
Matemática para uso em sala de aula.São Paulo: Atual, 1992.
DINIZ, Maria Ignez de Souza Vieira; SMOLE, Kátia Cristina
Stocco. O conceito de ângulo e o ensino de Geometria. São Paulo,
Instituto de Matemática e Estatística da USP – Spec/Padet/Capes, 1993.
KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas : Papirus, 1984.
_______;
HOUSMAN, Lelie Baker. Crianças pequenas reinventam a aritmética: implicação
da teoria de Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2002.
_______; DECLARK, Georgia. Reinventando a aritmética.
Campinas: Papirus, 1986.
LOPES, Maria Laura M. Leite; NASSER, Lilian (coords.). Geometria
na era da imagem e do movimento. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática,
UFRJ, Projeto Fundão, Spec/PADCT/Capes, 1996.
_______.
Maria Laura M. Leite (coord.). Tratamento da
informação: Explorando
dados estatísticos e noções de probabilidade a partir das séries iniciais. Rio
de Janeiro: Instituto de Matemática, UFRJ, Projeto Fundão, Spec/PADCT/Capes,
1997.
PARRA, C.; SAIZ, I. (orgs.). Didática da Matemática: reflexões
psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
REGO, Rogéria Galdêncio do; REGO, Rômulo Marinho do. Matematicativa II. João
Pessoa: Universitária – UFPB, 1999.
SANTOS, Vânia Maria Pereira; REZENDE, Jovana Ferreira
(coord.). Números: linguagem universal. Rio
de Janeiro: Instituto de Matemática da UFRJ - Projeto Fundão -
Spec/PADCT/Capes, 1996.
_______. (coord.). Avaliação de aprendizagem e raciocínio em Matemática: Métodos alternativos. Rio
de Janeiro: Instituto de Matemática da UFRJ – Projeto Fundão –
Spec/PADCT/Capes, 1997.
SMOLE, Kátia T.; DINIZ, Maria Ignez. Ler, escrever e resolver
problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática de
Matemática: como dois e dois: a construção da Matemática. São Paulo: FTD, 1997.
IV – CIÊNCIAS NATURAIS
Apresentação:
O projeto político-pedagógico (PPP) do Colégio
Pedro II para o ensino de ciências, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, tem
como diretriz os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) propostos pelo
Ministério da Educação. Segundo o PCN, os objetivos de Ciências Naturais para
esse nível de ensino “são concebidos para que o aluno desenvolva competências
que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão,
utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica” (BRASIL, 2001a,
p.39). Nessa perspectiva, consideramos que o ensino de ciências deva contribuir
para:
- a ampliação das
explicações acerca dos fenômenos da natureza;
- a reconstrução da
relação homem/natureza, a partir da compreensão da apropriação indébita do
ambiente pelo homem e do seu reconhecimento como parte integrante da
natureza;
- a reflexão sobre
a ética implícita na relação entre ciências, sociedade e tecnologia;
- o conhecimento do
comportamento da natureza e do processo da vida;
- o conhecimento do
próprio corpo – a individualidade do corpo humano na formação da
integridade pessoal;
- a compreensão da
saúde como valor pessoal e social;
- a compreensão da
sexualidade sem preconceitos;
- o desenvolvimento
das capacidades de refletir, questionar e agir, na busca de soluções para problemas individuais e
coletivos;
- o desenvolvimento
da capacidade investigativa na busca do conhecimento;
- o desenvolvimento
do respeito à vida e ao ambiente.
No que se refere aos conteúdos, elegemos não apenas
conceitos, mas também procedimentos, valores e atitudes. Conforme o PCN de
Ciências Naturais, destacamos nos conteúdos procedimentais aqueles que permitem
a investigação, a comunicação e o debate de idéias, procedimentos essenciais ao
processo de construção coletiva do conhecimento. Quanto aos conteúdos que
envolvem atitudes e valores, apontamos como relevantes os que dizem respeito às
relações dos seres humanos entre si e as relações entre os seres humanos e os
demais seres, o conhecimento e o ambiente.
Temos também como intenção para o ensino de
ciências que a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento de
autonomia no pensar e agir seja possível para todos os alunos. Para isso, é
preciso considerar a relação de ensino e aprendizagem como uma relação entre sujeitos,
na qual, tanto professores quanto alunos estejam envolvidos na compreensão dos
fenômenos e suas transformações, bem como na formação de atitudes e valores.
Assim, no espaço da sala de aula, os sujeitos devem interagir por meio da ação
coletiva e do uso da linguagem. Nesse processo, a linguagem propicia diferentes
movimentos. Por um lado, permite que os
estudantes comuniquem os significados atribuídos aos conhecimentos construídos
e passe a ter em relação a eles uma consciência mais ampla, tanto de suas
possibilidades como de suas lacunas. Por outro lado, a comunicação, por ser uma
ação mútua, em que o ouvinte concorda, discorda e argumenta, permite a
descentralização do sujeito à medida que leva ao exercício do ouvir e analisar
outros pontos de vista. Além disso, incentiva o sujeito a buscar fundamentar
suas opiniões antes de emiti-las. Admitir a importância dos processos de
comunicação na construção do conhecimento escolar é reconhecer também a
importância de se propor situações em que os alunos possam dialogar sobre
práticas e teorias envolvidas na solução dos problemas. Entretanto, para que
essa interação se faça, o aprendiz precisa estar envolvido ativamente no
processo de aprendizagem, e um dos fatores indispensáveis a esse envolvimento é
que os conhecimentos escolares sejam trabalhados em contextos reconhecidos
pelos estudantes como significativos. Assim, faz-se necessário buscar a
interação entre os conhecimentos escolares e os saberes cotidianos, valorizando
diferentes práticas sociais e tornando a ciência mais próxima da realidade do
aluno.
Destacamos que, nesse processo de correspondência
entre os saberes, a intervenção do professor é fundamental, cabendo a ele:
- orientar o
caminho do estudante, criando situações de aprendizagem interessantes, significativas
e variadas, como pesquisas, debates, trabalhos em grupo, estudo do meio,
visitas a espaços não formais de educação etc;
- fornecer
informações por meios diversos (livros, enciclopédias, uso da Internet,
conversas, palestras com especialistas, entrevistas etc), permitindo assim
a reelaboração e ampliação dos conhecimentos prévios;
- ouvir os alunos,
valorizando diferentes formas de conhecimento;
- tomar
intervenções dos alunos sempre como proposições teóricas e, a partir daí,
realizar questionamentos que explicitem contradições ou provoquem
aprofundamento das reflexões;
- propor
articulações entre conceitos construídos para que, de forma coletiva,
esses conceitos se organizem em um corpo de conhecimentos sistematizados.
Competências
gerais do componente curricular:
·
ampliar seus
conhecimentos científicos e tecnológicos, percebendo a relação desses
conhecimentos com os saberes cotidianos;
·
analisar, de
forma crítica, o potencial de transformação do conhecimento tecnológico,
reconhecendo sua importância tanto para suprir necessidades humanas como para
servir à preservação, conservação e reabilitação do ambiente;
·
reconhecer o
papel de cada um – governantes e cidadãos – para a solução dos problemas
ambientais;
·
compreender
saúde como “construção permanente de cada indivíduo e da coletividade, que se
expressa na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da
sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida” (BRASIL, 2001b, p.89);
·
compreender as
relações que se estabelecem entre o homem e os outros elementos do meio e como
essas relações interferem na vida e no planeta;
·
reconhecer a
importância dos ciclos que ocorrem na natureza;
·
utilizar
conceitos científicos associados à energia, matéria, transformação, sistema,
espaço, tempo, equilíbrio e vida;
·
reconhecer a
importância dos elementos da natureza e de suas interações para a manutenção da
vida;
·
compreender-se
como parte integrante da natureza e seu agente transformador;
·
conhecer o
próprio corpo, compreendendo-o como um todo integrado.
Eixos conceituais
norteadores:
·
Ambiente e
seres vivos
·
Ser humano e
saúde
·
Recursos
tecnológicos
Competências específicas/Habilidades/Conteúdos:
PRIMEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO : AMBIENTE E SERES VIVOS
o
Observa
ambientes e seus elementos para obter informações e investigar relações que
ali se estabelecem.
o
Coleta no
ambiente materiais necessários a uma investigação, de maneira não prejudicial
aos seus elementos.
·
Reconhece acontecimentos cíclicos na vida dos seres
vivos
·
Estabelece relações entre a sobrevivência de animais e
vegetais e os elementos presentes em seu meio
o
Reconhece
algumas características dos seres vivos que lhes permitem sobreviver em seu
ambiente natural, como: tipo de sustentação, locomoção, adaptação para
alimentação, cobertura do corpo e estratégia de defesa
o
Constata a
influência de fatores ambientais (água, luz, calor, solo, etc) na vida dos
seres, a partir de reações observadas no convívio com eles e em
experimentações
o
Identifica
transformações sofridas pelo ambiente e como elas interferem na vida dos
seres
·
Reconhece-se como parte integrante e agente
transformador do ambiente
EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
o
Identifica o
corpo sendo constituído por partes com funções diversas
o
Nomeia
partes do corpo
o
Reconhece
diferentes possibilidades de atuação do corpo para expressar idéias e
sentimentos
o
Explora o
espaço físico através da observação
o
Percebe o
corpo como ponto de referência para as direções
o
Experimenta,
por meio do movimento, diferentes formas de ocupar o espaço
o
Reconhece os
tipos de informações que são obtidas por meio da visão, do olfato, do
paladar, da audição e do tato, utilizando-se de experimentação e/ou
observação
o
Compara o
próprio corpo com o de outras pessoas apontando semelhanças e diferenças
quanto a aspectos físicos e comportamentais
o
Compara
seres humanos com outros seres, identificando semelhanças e diferenças entre
eles, quanto a necessidades, comportamento, características do corpo e outros
o
Experimenta
medidas que visem cuidados com o próprio corpo e com o corpo do outro
o
Reconhece
atitudes saudáveis em relação à higiene corporal
o
Busca e
formas de participação em ações coletivas que contribuam para a saúde
individual e ambiental
EIXO: RECURSOS TECNOLÓGICOS
o
Identifica
cuidados em relação ao ambiente em seu cotidiano
o
Deposita os
resíduos em lugares corretos
·
Adota uma postura investigativa face a fenômenos físicos
e químicos
o
Investiga as relações de diferentes
materiais com a água, a luz e o calor
|
o
seres
humanos entre si
o
seres
humanos e outros seres
|
SEGUNDO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO : AMBIENTE E SERES VIVOS
o
Compara dois
ou mais ambientes, a partir de dados levantados através de observação
o
Coleta no
ambiente materiais necessários a uma investigação de maneira não prejudicial
aos seus elementos
o
Relata
algumas características comuns aos ambientes já observados e as
características que os diferenciam
o
Representa
por meio de palavras e/ou desenhos, recorte e colagem, maquetes, etc os
resultados das investigações feitas sobre os ambientes e as conclusões
obtidas sobre eles
·
Reconhece acontecimentos cíclicos na vida de seres vivos
o
Ordena as
fases do desenvolvimento de seres vivos
o
Compara as
fases de desenvolvimento de diferentes seres, reconhecendo semelhanças e
diferenças
o
Identifica o
ciclo vital de seres vivos
·
Estabelece relações entre a sobrevivência de animais e
vegetais e os elementos presentes em seu meio
o
Reconhece
algumas características dos seres vivos que lhes permitem sobreviver em seu
ambiente natural, como: tipo de sustentação, locomoção, adaptação para
alimentação, cobertura do corpo e estratégia de defesa
o
Constata as
influências dos fatores ambientais (água, luz, calor, solo, etc) na vida dos
seres, a partir de reações observadas no convívio com eles e em
experimentações
o
Identifica
transformações sofridas pelo ambiente e como elas interferem na vida dos
seres
o
Analisa as relações
de dependência entre os seres vivos e demais elementos do ambiente
·
Reconhece-se como parte integrante e agente
transformador do ambiente
o
Reconhece
conseqüências de ações do homem sobre a natureza
o
Identifica e
pratica ações que contribuam para a proteção e a conservação dos ambientes
o
Identifica
os variados usos da água em seu cotidiano
o
Discute
sobre maneiras de se economizar água potável em sua casa e na escola
EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
o
Explora o
espaço físico através da observação
o
Percebe o
corpo como ponto de referência para as direções
o
Experimenta
medidas que visem cuidados com o próprio corpo e com o corpo do outro
o
Reconhece
atitudes saudáveis em relação à higiene corporal e alimentação
o
Reconhece
alguns modos de transmissão e prevenção de doenças contagiosas
o
Busca e
sugere formas de participação em ações coletivas que contribuam para a saúde
individual e ambiental
EIXO: RECURSOS TECNOLÓGICOS
o
Identifica
recursos naturais
o
Identifica
prejuízos causados pela utilização indevida de recursos naturais
o
Identifica
prejuízos causados pela utilização indevida de recursos tecnológicos
·
Adota uma postura investigativa face a fenômenos físicos
e químicos
o
Investiga as relações de diferentes
materiais com a água, a luz e o calor.
·
Relaciona algumas fontes de energia ao seu uso
o
Reconhece o
Sol como principal fonte de luz e calor da Terra
|
|
TERCEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: AMBIENTE E SERES VIVOS
o
Compara dois
ou mais ambientes, a partir de dados levantados através de observação
o
Coleta no
ambiente materiais necessários a uma investigação de maneira não prejudicial
aos seus elementos
o
Relata
algumas características comuns aos ambientes já observados e as
características que os diferenciam
o
Representa
por meio de palavras e/ou desenhos, recorte e colagem, maquetes, etc os
resultados das investigações feitas sobre os ambientes e as conclusões
obtidas sobre eles
·
Identifica os acontecimentos cíclicos na vida dos seres
vivos e na natureza
o
Ordena as
fases do desenvolvimento de seres vivos
o
Descreve o
ciclo vital dos seres vivos
o
Compara os
ciclos vitais de diferentes seres, reconhecendo semelhanças e diferenças
entre eles
·
Estabelece relações entre a sobrevivência de animais e
vegetais e os elementos presentes em seu meio
·
Reconhece-se como parte integrante e agente
transformador do ambiente
EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
o
Percebe o
corpo como ponto de referência para direções.
o
Relaciona
medidas de preservação da saúde individual com medidas de preservação da
saúde ambiental
o
Reconhece
que a saúde está ligada à qualidade de vida
o
Busca e
sugere formas de participação em ações coletivas que contribuam para a saúde
individual e ambiental
EIXO: RECURSOS TECNOLÓGICOS
o
Investiga
processos de obtenção de produtos (transformados ou não) utilizados pelo
homem, instrumentos e/ou técnicas utilizadas nessa obtenção e os elementos
naturais envolvidos nesse processo
o
Identifica
prejuízos causados pela utilização indevida de recursos naturais e
tecnológicos
o
Identifica
formas adequadas para a utilização de recursos naturais e tecnológicos
o
Identifica
os resíduos produzidos por si mesmo em sua casa, na escola e na sua
comunidade
o
Identifica
formas adequadas para destinação do lixo produzido
·
Adota uma postura investigativa face a fenômenos físicos
e químicos
o
Investiga as relações de diferentes
materiais com a água, a luz e o calor.
o
Reconhece
que o Sol é a principal fonte de luz e calor da Terra.
o
Identifica
no seu dia a dia o uso das fontes de luz e calor: fogo e eletricidade.
|
·
Fontes de
luz e calor
|
QUARTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: AMBIENTE E SERES VIVOS
o
Relaciona as
mudanças de estados físicos da água com a formação das chuvas
o
Percebe que
a matéria e a energia do ambiente passam a fazer parte dos seres vivos e retornam
ao ambiente
o
Reconhece
que os seres vivos transformam materiais para obter a energia que necessitam
por meio da respiração
o
Estabelece
relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água,
erosão e fertilidade dos solos
o
Caracteriza causas e conseqüências da
poluição da água, do ar e do solo
o
Evidencia
comportamentos adequados à utilização racional da água e do solo
o
Reconhece
diferentes formas de atuação (dos cidadãos e do Estado) para a resolução dos
problemas ambientais
EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
o
Investiga
aspectos culturais e educacionais dos hábitos alimentares para compreender as
diversas influências na formação desses hábitos
o
Reconhece o alimento como fonte de matéria
e energia para o crescimento e manutenção do corpo
o
Identifica
os grupos alimentares (construtores, energéticos e reguladores), seus
componentes e suas funções no organismo humano.
o
Reconhece a nutrição como um conjunto de
transformações sofridas pelos alimentos no corpo humano: digestão, absorção e
transporte de substâncias e eliminação de resíduos.
o
Percebe a importância do aproveitamento de
sobras e aparas dos alimentos para a saúde individual e ambiental
o
Analisa a
composição dos produtos de uso diário, identificando os mais adequados à
manutenção da saúde
o
Identifica
relações entre condições saudáveis de alimentação, higiene pessoal e ambiental
e a preservação da saúde humana.
o
Reconhece o direito de cada indivíduo e da
coletividade à alimentação suficiente e de qualidade
o
Reconhece a importância do repouso e do
lazer para a manutenção da saúde
EIXO: RECURSOS TECNOLÓGICOS
o
Identifica
prejuízos causados pela utilização indevida de recursos naturais e
tecnológicos
o
Reconhece a
importância do saneamento básico para a qualidade de vida e a preservação do
meio
o
Investiga as
formas de captação, armazenamento e tratamento da água e sua destinação.
o
Investiga as
formas de tratamento do lixo, relacionando-as à saúde da população
·
Adota uma postura investigativa face a fenômenos físicos
e químicos
o
Investiga as
relações em diferentes fenômenos observados
|
|
QUINTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
EIXO: AMBIENTE E SERES VIVOS
o Estabelece relação entre a existência do oxigênio
e do gás carbônico e a sobrevivência dos seres
o
Estabelece
relações de dependência entre a luz e os vegetais no processo de produção de
alimento
o
Caracteriza
causas e conseqüências da poluição ambiental
o
Reconhece
diferentes formas de atuação (dos cidadãos e do Estado) para a resolução dos
problemas ambientais
EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
o
Identifica
no corpo humano a localização e a função de órgãos e sistemas
o
Reconhece a
relação entre os sistemas de nutrição
o
Identifica o
papel do oxigênio no corpo humano para a obtenção de energia
o
Identifica a
circulação sangüínea como meio de transporte de substâncias no corpo
o
Reconhece a
importância da excreção de materiais para a limpeza e equilíbrio do organismo
o
Identifica a
função de relação como forma de comunicação entre o ambiente interno do corpo
humano e o ambiente externo
o
Reconhece a
importância dos órgãos que participam da locomoção do corpo humano
o
Reconhece a
reprodução como forma de perpetuação das espécies
EIXO: RECURSOS TECNOLÓGICOS
o
Identifica
prejuízos causados pela utilização indevida de recursos naturais e
tecnológicos
o
Relaciona
algumas fontes e formas de energia aos seus usos.
o
Identifica
fontes alternativas de energia.
o
Reconhece a
importância do saneamento básico para a qualidade de vida e a preservação do
meio
·
Adota uma postura investigativa face a fenômenos físicos
e químicos
o
Investiga as
relações em diferentes fenômenos observados
|
|
Referências bibliográficas e bibliografia
recomendada:
BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? SP: Ática,
1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências
Naturais. Brasília, 2001a.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio ambiente e
Saúde. Brasília, 2001b.
CARVALHO,
Isabel Cristina de Moura. Educação
ambiental: a formação do sujeito
ecológico. Coleção Docência em formação: problemáticas transversais. São
Paulo: Cortez, 2004.
DELIZOICOV,
Demétrio, ANGOTTI, José André & PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de
Ciências: fundamentos e métodos. Coleção Docência em formação: Ensino
Fundamental. São Paulo: Cortez, 2002.
DIAS,
Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo:
Gaia, 2003.
LOPES,
Alice Casimiro. & MACEDO, Elisabeth. (orgs.). Currículo de ciências em debate. Campinas, SP: Papirus, 2004.
V – ESTUDOS SOCIAIS
“Basicamente, o que se pretende com
as atividades de
Estudos Sociais é a construção da
noção de vida em sociedade e
sua organização
sócio-político-cultural, no espaço e no tempo,
encontrando seus fundamentos na
História, Geografia, Sociologia,
Antropologia Cultural e
Social, Economia e Política.”
Antunes, Aracy; Menandro, Heloísa;
Paganelli, Tomoko, 1993.
Apresentação:
Os
princípios orientadores para esta proposta de ensino de Estudos Sociais são:
•
garantia ao aluno do acesso ao conhecimento universal acumulado de forma global
e menos fragmentada;
•
estabelecimento das relações entre a vida cotidiana e a vida escolar,
associando as experiências vividas pelo aluno ao campo conceitual trabalhado na
escola;
•
exercício da vivência cidadã para a construção da noção da vida em sociedade;
•
estabelecimento da prática dialógica (professor/ aluno – aluno/aluno) como base
para toda a ação pedagógica;
•
valorização da pesquisa como caminho para a construção do conhecimento e
leitura de mundo.
Na
elaboração do Plano Geral de Ensino de 1988, o planejamento curricular, na área
de Estudos Sociais, contou com a orientação da professora Tomoko Iyda
Paganelli, de Didática e Prática de Ensino em Geografia e Metodologia de
Estudos Sociais da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense.
Ao
longo do desenvolvimento e operacionalização daquele plano, vivenciamos um
processo de avaliação permanente, o que nos levou a propor as mudanças agora
apresentadas.
Aquele
trabalho estava fundamentado numa abordagem linear dos conteúdos, partindo do
pressuposto de que o aluno necessitava dominar certos conteúdos para a
compreensão de outros. Neste sentido, nos planos de ensino, os conteúdos eram
apresentados em progressão, numa estrutura em círculos concêntricos, em rígida
condução da criança para passar pelas seguintes etapas: do mais próximo para o
mais distante (espaço) e do mais recente para o mais remoto (tempo).
As
mudanças propostas neste documento visam tornar esta abordagem mais flexível.
Acredita-se que, para a aprendizagem se tornar significativa, os conteúdos
devam ser analisados e abordados de maneira a constituírem uma rede de
significados. Para apreender o significado de um objeto ou de um acontecimento
é necessário vê-lo em suas relações com outros objetos ou acontecimentos. Tal
fato evidencia os limites dos modelos lineares e hierárquicos de organização
curricular que se baseiam na concepção de conhecimento como “acúmulo”,
indicando a necessidade de romper essa linearidade e hierarquia.
O
currículo deve ser, portanto, composto de uma pluralidade de pontos ligados
entre si, por vários caminhos a serem seguidos. Nenhum ponto (ou caminho) deve
ser privilegiado e/ou subordinado a um outro de forma única. Os caminhos
percorridos não devem ser vistos como os únicos possíveis; um percurso pode
passar por tantos pontos quantos necessários e, em particular, por todos eles.
Ao
dotar de significação tal percurso, o estudo dos diferentes conteúdos torna-se
justificado, não só pela sua qualidade, mas pela possibilidade de construção
ativa das capacidades intelectuais para operar com símbolos, signos, idéias,
imagens que permitem representar a realidade.
Como
o espaço e/ou situação vivida pode não ser o real imediato, pois são muitos e
variados os lugares e/ou situações com os quais os alunos têm contato (e,
sobretudo, que são capazes de pensar sobre), a rígida hierarquia entre a
passagem do nível local ao mundial deve ser reconsiderada; a compreensão de
como a realidade local se relaciona com o contexto global é um trabalho que
deve ser desenvolvido durante toda a escolaridade, de modo cada vez mais
abrangente. O próprio processo de globalização pelo qual o mundo de hoje passa,
ao mudar a dimensão do que é imediato, demanda uma compreensão maior das
relações de interdependência existentes entre os lugares, bem como das noções
de espacialidade e territorialidade intrínsecas a esse processo.
Uma
abordagem curricular que considere tais preocupações pretende levar o aluno à
compreensão de que ele é parte integrante do ambiente e da história, sofrendo e
realizando transformações.
Reconhecemos
que a criança possui uma bagagem própria de conhecimentos, da qual fazem parte
todas as experiências por ela vivenciadas. Em casa, na rua, junto aos
familiares, aos amigos ou mesmo por intermédio dos meios de comunicação, essa
bagagem é cotidianamente enriquecida com novos conhecimentos. Essas informações
formam a visão do mundo da criança, estruturando a sua representação de
realidade; e é nela que a criança
vai
encontrar subsídios para construir sua noção de identidade, como parte de uma
família, sendo capaz de realizar a leitura da sociedade em que vive tornando-se
seu agente participante e transformador.
Embora
estejamos propondo novas abordagens para desenvolver o trabalho, o nosso objeto
de estudo – a dinâmica da vida em sociedade no espaço e no tempo – permanece o
mesmo; por isso mantivemos a denominação do componente curricular Estudos
Sociais.
Se a
dinâmica da vida em sociedade no espaço e no tempo é o que pretendemos,
torna-se necessário buscar os fundamentos do trabalho a ser desenvolvido, não
só na História e na Geografia (como propõem os Parâmetros Curriculares
Nacionais), como também na Sociologia, Antropologia Cultural e Social, Economia
e Política.
Assim,
foram selecionados quatro eixos conceituais organizadores das competências a
serem desenvolvidas pelo aluno, ao longo dos Anos Iniciais: espaço,
tempo, grupo social e cultura. A introdução deste último eixo, que não constava
do antigo documento, deve-se a um acúmulo de observações e reflexões feitas
durante esses anos.
Em
relação à proposta metodológica, nos fundamentamos no princípio dialógico, que
acreditamos dever existir na relação aluno-professor. Assim sendo, o trabalho
desenvolve-se com a participação efetiva dos alunos, buscando suas experiências
anteriores, capacitando-o a construir seu próprio conhecimento a partir das
informações obtidas em diferentes fontes e nas relações sociais, travadas tanto
no seu meio cultural como em outros.
Acreditamos
também que os ambientes para a exploração da realidade não devam ficar restritos
à sala de aula. Para melhor levantamento e aproveitamento das informações e/ou
dados, no processo de construção do conhecimento, ressaltamos a importância de
atividades como a excursão pedagógica. Dependendo da etapa do desenvolvimento
do tema estudado, os alunos poderão, nas excursões pedagógicas, levantar ou
confirmar hipóteses (suscitados por questões propostas), inferir conclusões (a
partir dos dados observados no ambiente) ou descobrir novas possibilidades que
gerem outras hipóteses.
A
utilização de atividades que envolvam o estudo do meio possibilita (como cita o
PCN) o desenvolvimento de um olhar indagador sobre o mundo; permite a
compreensão de que as relações entre os homens se apresentam como específicas
de determinada época e envoltas num contexto; conduz à percepção de que uma
mesma realidade admite diversidade de interpretações e que as conclusões que o
aluno conseguir organizar poderão ser admitidas como algumas dentre as
possíveis para a leitura do mundo e da sociedade.
Competências
gerais do componente curricular:
•
Relacionar noções de diferença e semelhança, de continuidade e de permanência,
no tempo e no espaço, para a constituição de uma identidade individual,
coletiva e social.
•
Compreender as diversas formas de relações sociais observando que as histórias
individuais se integram e fazem parte do que se denomina História Nacional e de
outros lugares.
•
Apropriar-se de informações históricas relevantes, na intenção de:
o
estabelecer
identidade e diferenças com os outros indivíduos e com grupos sociais presentes
na realidade vivida;
o
formular
algumas explicações para questões presentes e passadas.
•
Conhecer histórias de outros tempos relacionadas ao espaço em que vive,
possibilitando a compreensão de si mesmo e da vida coletiva de que faz parte.
•
Interpretar paisagens, estabelecendo comparações e analisando as múltiplas
relações entre sociedade e natureza de determinado lugar.
Eixos
conceituais norteadores:
·
Espaço
·
Tempo
·
Grupo social
·
Cultura
Ao
longo do quadro a seguir, que relaciona as competências específicas aos
conteúdos deste componente curricular, estes eixos não aparecerão
discriminados. Este fato deve-se à própria concepção de estruturação deste
plano que prevê uma inter-relação permanente entre estes elementos conceituais
que constituem o estudo da dinâmica da vida em sociedade no espaço e no tempo.
Competências específicas/Habilidades/Conteúdos:
PRIMEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
· Identificar semelhanças
e diferenças entre si e os demais integrantes do grupo ao qual pertence, em
relação a:
o características
físicas;
o modo de ser e de viver.
· Expressar oralmente e
representar graficamente essas semelhanças e diferenças.
· Reconhecer-se como
membro integrante dos grupos aos quais pertence.
· Reconhecer cada membro
desses grupos como agente social.
· Reconhecer os diversos
papéis sociais que desempenha enquanto membro dos diferentes grupos de
convívio.
· Reconhecer os diversos
papéis sociais que o outro desempenha enquanto membro desses grupos.
· Reconhecer a
importância desses diversos papéis na organização social dos grupos.
· Comparar diferentes formas de organização dos
grupos sociais, reconhecendo que não há uma forma padrão.
· Observar semelhanças e diferenças entre o modo de
viver dos grupos de convívio e o de outros grupos, comparando costumes e
hábitos.
· Identificar as regras e as relações que
estruturam os diferentes grupos sociais.
· Comparar essas regras e relações.
· Reconhecer a necessidade dos membros de um grupo
cooperarem entre si para atingir objetivos comuns.
· Reconhecer a importância das normas e regras para
o funcionamento do grupo social.
·
Estabelecer
regras para a convivência em grupo.
|
·
A criança.
·
A turma.
·
Regras da
turma
|
·
Perceber as
formas de organização dos espaços cotidianos (individual, coletivo, de permanências
e de circulação).
·
Utilizar a
observação e a descrição na leitura direta da paisagem.
·
Reconhecer,
no seu cotidiano, os referenciais de localização, orientação e distância, de
modo a deslocar-se com autonomia.
·
Construir,
ler e interpretar diferentes formas de representação do espaço.
|
·
O espaço da
criança.
·
O espaço da
turma.
·
Relações espaciais (dentro,
fora, perto, longe, em cima, embaixo, entre, ao lado, em frente, atrás,
direita, esquerda).
·
Localização e movimentação
usando referenciais.
·
Diferentes formas de representação do espaço (desenhos, croquis, maquetes, plantas e mapas).
|
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, por relatos, documentos, objetos e fatos, como
resgate de sua cultura.
·
Observar
semelhanças e diferenças entre o modo de viver dos grupos de convívio e o de
outros grupos, comparando costumes e hábitos.
·
Utilizar a
memória individual e coletiva para reconstituir o passado em seus vários
níveis.
·
Estabelecer
relação entre as histórias individuais e a coletiva.
·
Ordenar
fatos e acontecimentos numa sucessão, estabelecendo relações temporais tanto
numa ordem linear como cíclica (antes/depois, remoto/próximo,
simultaneamente, durante e recorrente).
·
Representar
graficamente uma seqüência temporal por uma linha de tempo.
·
Localizar um
ou mais fatos em uma seqüência temporal.
·
Relacionar
fatos organizados em uma linha de tempo, estabelecendo relações de
anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
·
Perceber que
as relações de anterioridade e posterioridade são estabelecidas a partir de
referenciais.
·
Constatar
que determinados fatos e acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo ou num mesmo
intervalo de tempo.
·
Identificar
o início e o fim de determinadas ações realizadas ou períodos de tempo.
·
Medir os
intervalos de tempo contidos entre o início e o fim de uma ação realizada
e/ou períodos de tempo, utilizando unidades de medida padronizadas ou não.
·
Comparar
durações de tempo variadas.
·
Perceber a
diferença entre o passar contínuo do tempo e a contagem ou quantificação que
se faz sobre ele.
·
Perceber que
uma determinada ação, desenvolvida num dado intervalo de tempo fisco, pode
provocar, em diferentes indivíduos, variadas sensações de intensidade e
duração.
·
Perceber
variadas formas de utilização, relacionando-as com as diferentes culturas e
atividades humanas.
|
·
A história do aluno
·
Tempo Cronológico
o
Dias da
semana
o
Mês
o
Ano
o
Década
·
Relações
Temporais
o
anterioridade
o
posterioridade
o
simultaneidade
o
duração
o
recorrência
|
SEGUNDO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
· Reconhecer-se como
membro integrante dos grupos aos quais pertence.
· Reconhecer cada membro
desses grupos como agente social.
· Reconhecer os diversos
papéis sociais que desempenha enquanto membro dos diferentes grupos de
convívio.
· Reconhecer os diversos
papéis sociais que o outro desempenha enquanto membro desses grupos.
· Reconhecer a
importância desses diversos papéis na organização social dos grupos.
· Comparar diferentes formas de organização dos
grupos sociais, reconhecendo que não há uma forma padrão.
· Reconhecer que existe
uma divisão de trabalho entre as pessoas.
· Identificar
permanências e transformações nas características dos diferentes grupos de
convívio.
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, por relatos, documentos, objetos e fatos, como
resgate de sua cultura.
·
Observar
semelhanças e diferenças entre o modo de viver dos grupos de convívio e o de
outros grupos, comparando costumes e hábitos.
·
Perceber que
existem permanências e transformações de costumes e hábitos, nos diferentes
grupos.
· Reconhecer que certos
costumes e hábitos familiares são oriundos dos modos de viver dos locais de
origem dos membros da família e/ou dos seus antepassados.
· Identificar o modo de
viver das sociedades indígenas, comparando com o modo de viver do aluno.
· Identificar a presença
de diversas culturas no seu cotidiano.
· Perceber que outros
grupos e povos, próximos ou distantes no tempo e no espaço, constroem modos
de vida diferenciados.
· Identificar semelhanças
e diferenças culturais existentes entre as manifestações dos diferentes
grupos, nos diversos espaços, reconhecendo e valorizando a sua identidade.
· Perceber a importância
da escola na sua realidade social.
· Conhecer outras
maneiras de aprendizagem não-acadêmica.
· Perceber variadas
formas de utilização do tempo, relacionando-as coma as diferentes culturas e
atividades humanas.
· Identificar as regras e as relações que
estruturam os diferentes grupos sociais.
· Comparar essas regras e relações.
· Reconhecer a necessidade dos membros de um grupo
cooperarem entre si para atingir objetivos comuns.
· Reconhecer a importância das normas e regras para
o funcionamento do grupo social.
· Estabelecer regras para a convivência em grupo.
|
·
Escola:
o
diferentes
grupos e suas funções.
o
normas e
regras.
·
Família:
o
diferentes
tipos.
o
relações de
parentesco.
o
papéis e
funções dos elementos.
o
normas e
regras familiares.
o
o dia a dia
familiar.
·
As
comunidades indígenas.
|
·
Perceber as
formas de organização dos espaços cotidianos (individual, coletivo, de
permanências e de circulação).
·
Utilizar a
observação e a descrição na leitura direta da paisagem.
·
Reconhecer,
no seu cotidiano, os referenciais de localização, orientação e distância, de
modo a deslocar-se com autonomia.
·
Construir,
ler e interpretar diferentes formas de representação do espaço.
·
Identificar
diferentes relações entre as pessoas e os lugares (as condições
socioeconômicas, as relações afetivas e a identidade cultural e a história do
lugar).
·
Reconhecer
as permanências e as transformações ocorridas nos seus espaços cotidianos,
observando a interferência dessas relações na qualidade de vida.
·
Reconhecer a
importância de uma atitude de cuidado com o meio em que vivem, evitando o
desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na
manutenção da natureza.
·
Identificar
semelhanças e diferenças culturais existentes entre as manifestações dos
diferentes grupos, nos diversos espaços, reconhecendo e valorizando a sua
identidade.
·
Compreender
a história como um processo coletivo, em que todos estão incluídos,
influenciando a ação das pessoas e por ela sendo influenciados.
|
·
O espaço escolar.
·
O espaço
familiar.
·
Relações espaciais (dentro,
fora, perto, longe, em cima, embaixo, entre, ao lado, em frente, atrás,
direita, esquerda).
·
Localização e movimentação usando referenciais.
·
Diferentes formas de representação do espaço (desenhos, croquis, maquetes, plantas e mapas).
|
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, por relatos, documentos, objetos e fatos, como
resgate de sua cultura.
·
Observar
semelhanças e diferenças entre o modo de viver dos grupos de convívio e o de
outros grupos, comparando costumes e hábitos.
·
Perceber que
existem permanências e transformações de costumes e hábitos, nos diferentes
grupos.
· Perceber a importância
da escola na sua realidade social.
· Conhecer outras
maneiras de aprendizagem não-acadêmica.
·
Utilizar a
memória individual e coletiva para reconstituir o passado em seus vários
níveis.
·
Estabelecer
relação entre as histórias individuais e a coletiva.
·
Ordenar
fatos e acontecimentos numa sucessão, estabelecendo relações temporais tanto
numa ordem linear como cíclica (antes/depois, remoto/próximo,
simultaneamente, durante e recorrente).
·
Representar
graficamente uma seqüência temporal por uma linha de tempo.
·
Localizar um
ou mais fatos em uma seqüência temporal.
·
Relacionar
fatos organizados em uma linha de tempo, estabelecendo relações de
anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
·
Perceber que
as relações de anterioridade e posterioridade são estabelecidas a partir de
referenciais.
·
Constatar
que determinados fatos e acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo ou num mesmo
intervalo de tempo.
·
Identificar
o início e o fim de determinadas ações realizadas ou períodos de tempo.
·
Medir os
intervalos de tempo contidos entre o início e o fim de uma ação realizada
e/ou períodos de tempo, utilizando unidades de medida padronizadas ou não.
·
Comparar
durações de tempo variadas.
·
Perceber a
diferença entre o passar contínuo do tempo e a contagem ou quantificação que
se faz sobre ele.
·
Perceber que
uma determinada ação, desenvolvida num dado intervalo de tempo fisco, pode
provocar, em diferentes indivíduos, variadas sensações de intensidade e
duração.
·
Perceber
variadas formas de utilização, relacionando-as com as diferentes culturas e
atividades humanas.
|
·
A história do Colégio.
·
A escola: ontem e hoje.
·
Tempo Cronológico
o
Dias da
semana
o
Mês
o
Ano
o
Década
·
Relações
Temporais
o
anterioridade
o
posterioridade
o
simultaneidade
o
duração
o
recorrência
|
TERCEIRO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
·
Reconhecer
que existe uma divisão de trabalho entre as pessoas.
·
Reconhecer a
importância do trabalho e a interdependência entre as diferentes atividades
profissionais.
·
Conhecer e
saber descrever o trabalho de diversas profissões.
·
Valorizar
todos os tipos de trabalho.
·
Reconhecer
semelhanças e diferenças entre esses trabalhos e locas observados.
·
Identificar
seus direitos e deveres, como criança e cidadão, dentro dos grupos em que
vive, a partir da prática social.
·
Perceber que
nem todos têm seus diretos respeitados e nem todos cumprem os seus deveres.
·
Constatar
conseqüências para o indivíduo ou a sociedade gerados pelo não cumprimento
desses deveres e o desrespeito a esses direitos.
·
Conhecer
direitos sociais da criança e do adolescente.
·
Reconhecer,
no seu cotidiano, situações em que esses diretos sejam respeitados ou não.
|
·
Trabalho humano
o
profissões
o
tipos de
trabalho
o
produtos do
trabalho
o
locais de
produção
o
processos de
produção
o
trabalho
infantil
o
economia
informal
o
profissões e
trabalho no passado e no presente
|
·
Perceber as
formas de organização dos espaços cotidianos (individual, coletivo, de
permanências e de circulação).
·
Utilizar a
observação e a descrição na leitura direta da paisagem.
·
Reconhecer,
no seu cotidiano, os referenciais de localização, orientação e distância, de
modo a deslocar-se com autonomia.
·
Construir,
ler e interpretar diferentes formas de representação do espaço.
·
Identificar
diferentes relações entre as pessoas e os lugares (as condições
socioeconômicas, as relações afetivas e a identidade cultural e a história do
lugar).
·
Reconhecer
as permanências e as transformações ocorridas nos seus espaços cotidianos,
observando a interferência dessas relações na qualidade de vida.
·
Reconhecer a
importância de uma atitude de cuidado com o meio em que vivem, evitando o
desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na
manutenção da natureza.
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, por relatos, documentos, objetos e fatos, como
resgate de sua cultura.
·
Observar
semelhanças e diferenças entre o modo de viver dos grupos de convívio e o de
outros grupos, comparando costumes e hábitos.
·
Perceber que
existem permanências e transformações de costumes e hábitos, nos diferentes
grupos.
·
Reconhecer
que o trabalho humano é um dos fatores que ocasionam a transformação da
natureza.
·
Identificar
semelhanças e diferenças culturais existentes entre as manifestações dos
diferentes grupos, nos diversos espaços, reconhecendo e valorizando a sua
identidade.
·
Utilizar a
memória individual e coletiva para reconstituir o passado em seus vários
níveis.
·
Estabelecer
relação entre as histórias individuais e a coletiva.
·
Compreender
a história como um processo coletivo, em que todos estão incluídos,
influenciando a ação das pessoas e por ela sendo influenciados.
|
·
O bairro da escola
o
a escola e
seus arredores.
o
o uso do
solo.
o
pontos de
referência e principais ruas do bairro.
o
problemas do
bairro e soluções.
o
a ocupação
do bairro em diferentes épocas.
·
Bairros do município do Rio de
Janeiro
·
Vizinhança, inclusão espacial.
·
Relações espaciais (dentro,
fora, perto, longe, em cima, embaixo, entre, ao lado, em frente, atrás, direita,
esquerda).
·
Localização e movimentação
usando referenciais.
·
Diferentes formas de representação do espaço (desenhos, croquis, maquetes, plantas e mapas).
|
·
Ordenar
fatos e acontecimentos numa sucessão, estabelecendo relações temporais tanto
numa ordem linear como cíclica (antes/depois, remoto/próximo,
simultaneamente, durante e recorrente).
·
Representar
graficamente uma seqüência temporal por uma linha de tempo.
·
Localizar um
ou mais fatos em uma seqüência temporal.
·
Relacionar
fatos organizados em uma linha de tempo, estabelecendo relações de
anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
·
Perceber que
as relações de anterioridade e posterioridade são estabelecidas a partir de
referenciais.
·
Constatar
que determinados fatos e acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo ou num mesmo
intervalo de tempo.
·
Identificar
o início e o fim de determinadas ações realizadas ou períodos de tempo.
·
Medir os
intervalos de tempo contidos entre o início e o fim de uma ação realizada
e/ou períodos de tempo, utilizando unidades de medida padronizadas ou não.
·
Comparar
durações de tempo variadas.
·
Perceber a
diferença entre o passar contínuo do tempo e a contagem ou quantificação que
se faz sobre ele.
·
Perceber que
uma determinada ação, desenvolvida num dado intervalo de tempo fisco, pode
provocar, em diferentes indivíduos, variadas sensações de intensidade e
duração.
·
Perceber
variadas formas de utilização, relacionando-as com as diferentes culturas e
atividades humanas.
|
·
Tempo Cronológico
o
Dias da
semana
o
Mês
o
Ano
o
Década
·
Relações
Temporais
o
anterioridade
o
posterioridade
o
simultaneidade
o
duração
o
recorrência
|
QUARTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
·
Reconhecer,
no seu cotidiano, os referenciais de localização, orientação e distância, de
modo a deslocar-se com autonomia, formas de representação do espaço.
·
Construir,
ler e interpretar diferentes formas de representação do espaço.
·
Observar que
a linguagem cartográfica tem uma simbologia própria.
·
Reconhecer a
necessidade de indicadores de direção, distância e proporção na confecção de
diferentes tipos de mapas para garantir a legibilidade das informações.
·
Utilizar os
procedimentos básicos de observação, descrição, registro, comparação, análise
e síntese, na coleta e tratamento da informação mediante diferentes fontes.
|
·
Lugares:
o
o espaço
conhecido do aluno:
o
os bairros
da cidade do Rio de Janeiro;
o
o município
do Rio de Janeiro;
o
outros
municípios do Estado do Rio de
Janeiro.
·
Determinação
desses lugares por:
o
inclusão;
o
vizinhança;
o
direções
cardeais e colaterais.
·
Localização
e movimentação usando referenciais.
·
Diferentes
formas de representação do espaço (desenho, croqui, maquetes, plantas e
mapas).
·
A
representação dos elementos do espaço: os símbolos, as cores e as curvas de
níveis.
|
·
Utilizar a
observação e a descrição na leitura direta da paisagem.
·
Reconhecer e
localiza as características da paisagem local e compara-as com as outras
paisagens.
·
Reconhecer o
papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dos transportes na
configuração de paisagens e na estruturação da vida em sociedade.
·
Comparar as
ações do homem e da natureza na formação de diferentes paisagens.
·
Identificar
as transformações ocorridas na natureza, pela ação do homem, e suas
conseqüências.
·
Estabelecer
relações entre as ações humanas e a qualidade do meio ambiente.
·
Valorizar
práticas que demonstrem a preocupação com a qualidade do meio ambiente.
·
Utilizar os procedimentos básicos de observação,
descrição, registro, comparação, análise e síntese, na coleta e tratamento da
informação mediante diferentes fontes.
|
·
Os elementos
visíveis (naturais e humanos) do Município do Rio de Janeiro;
o
as áreas
altas e baixas, planas e as elevações (morro, colina) e as ilhas;
o
as águas
(rios, lagoas, mares e oceanos);
o
a vegetação
natural e introduzida pelo homem;
o
as
edificações, vias de circulação de produtos;
o
as
atividades econômicas: o trabalho e as transformações da natureza (atividades
agrícolas e criação; extração mineral e produção industrial);
o
os
habitantes.
|
·
Ordenar
fatos e acontecimentos numa sucessão, estabelecendo relações temporais tanto
numa ordem linear como cíclica (antes/depois,remoto/próximo, simultaneamente,
durante e recorrente).
·
Representar
graficamente uma seqüência temporal por uma linha de tempo.
·
Localizar um
ou mais fatos em uma seqüência temporal.
·
Relacionar
fatos organizados em uma linha de tempo, estabelecendo relações de
anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
·
Perceber que
as relações de anterioridade e posterioridade são estabelecidas a partir de
referenciais.
·
Constatar
que determinados fatos e acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo ou num mesmo
intervalo de tempo.
·
Identificar
o início e o fim de determinadas ações realizadas ou períodos de tempo.
·
Medir os
intervalos de tempo contidos entre o início e o fim de uma ação realizada
e/ou períodos de tempo, utilizando unidades de medida padronizadas ou não.
·
Comparar
durações de tempo variadas.
·
Perceber a
diferença entre o passar contínuo do tempo e a quantificação que se faz sobre
ele.
|
·
Contagem do
tempo histórico:
o
noção de
século;
o
noção de
períodos históricos
o
anterioridade,
o
posterioirdade,
o
simultaneidade,
o
duração
o
recorrência.
|
|
|
|
o
a população;
o
a cidadania:
direitos e deveres;
o
as
necessidades e problemas (saúde, educação, água, esgoto, luz, transporte,
segurança, etc)
o
as
organizações da população (profissionais, culturais, associações de
moradores);
o
a
Administração Municipal e suas relações com as organizações da população.
|
QUINTO ANO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
|
CONTEÚDOS
|
|
o
os
municípios do Rio de Janeiro.
o
o
Estado do Rio de Janeiro em relações às regiões do Brasil.
o
o
Brasil em relação ao continente.
o
o
Continente Americano em relação ao mundo.
o
inclusão;
o
vizinhança;
o
direções
cardeais e colaterais.
o
coordenadas.
|
|
o
as
áreas altas e baixas, planas e as elevações (morro, colina) e as ilhas;
o
as
águas (rios, lagoas, mares e oceanos);
o
a
vegetação: natural e introduzida pelo homem;
o
as
edificações, vias e circulação de produtos;
o
as
atividades econômicas: o trabalho e as transformações da natureza (atividades
agrícolas e criação; extração mineral e produção industrial);
o
os
habitantes;
|
·
Reconhecer
que existem diferentes fontes históricas que podem ser utilizadas para
formular algumas explicações para questões presentes e passadas.
·
Utilizar
diferentes fontes para formular algumas explicações para questões passadas e
presentes.
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, através de relatos, documentos, objetos e
fatos, como resgate de sua cultura.
·
Utilizar a
memória individual e coletiva para reconstituir o passado em seus vários
níveis.
·
Utilizar os procedimentos básicos de observação,
descrição, registro, comparação, análise e síntese, na coleta e tratamento da
informação mediante diferentes fontes.
|
o
orais,
o
escritas,
o
iconográficas,
o
materiais,
o
documentais.
|
|
o
anterioridade,
o
posterioridade,
o
simultaneidade,
o
duração
o
recorrência.
|
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, através de relatos, documentos, objetos e
fatos, como resgate de sua cultura.
·
Perceber que
existem permanências e transformações de costumes e hábitos, nos diferentes
grupos.
·
Identificar
manifestações culturais dos grupos que constituem o povo brasileiro.
·
Reconhecer a
presença de algumas dessas manifestações culturais no seu cotidiano.
·
Constatar a
influência mútua sofrida pelas diferentes culturas, na formação do povo
brasileiro.
·
Valorizar a
diversidade cultural brasileira, atribuindo às suas variadas manifestações e
contribuições o mesmo grau de importância.
|
o
comunidades
africanas de origem.
o
chegada
ao Brasil.
o
o
escravismo colonial.
o
o
negro na sociedade brasileira contemporânea.
|
·
Valorizar a
memória individual e coletiva, através de relatos, documentos, objetos e
fatos, como resgate de sua cultura.
·
Perceber que
existem permanências e transformações de costumes e hábitos, nos diferentes
grupos.
·
Caracterizar
determinadas épocas ou períodos históricos da sociedade brasileira, a partir
da análise de alguns aspectos do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro.
·
Reconhecer permanências e transformações
sociais, econômicas e culturais nas vivencias cotidianas de diferentes grupos
sociais, no tempo.
·
Identificar
determinados marcos que demonstram mudanças pelas quais o tempo pode ser
demarcado dentro de sua duração infinita.
·
Utilizar
diferentes fontes de informação para leituras críticas da história de nossa
sociedade.
|
o
pau-brasil
e as feitorias;
o
a
lavoura canavieira: os engenhos.
o
a
organização espacial e social;
o
o
cotidiano dos engenhos.
o
a
organização espacial e social;
o
o
cotidiano.
o
o
café no Vale do Paraíba do Sul
o
a
organização espacial e social;
o
o
cotidiano.
o
o
processo da industrialização;
o
a
organização espacial e social;
o
o
cotidiano.
|
·
Caracterizar a organização social e
político-administrativa da cidade do Rio de Janeiro, relacionando-a com o
estado do Rio de Janeiro e com o país.
·
Identificar os principais órgãos prestadores de
serviços públicos na cidade do Rio de Janeiro.
·
Analisar algumas soluções apresentadas pelo poder
público e as diferentes organizações da sociedade para os problemas
identificados.
·
Propor alternativas para a solução desses
problemas.
·
Reconhecer como as decisões tomadas pelos
representantes dos diferentes poderes político-administrativos influem na
vida das pessoas.
·
Vivenciar
situações nas quais as soluções propostas para a resolução dos problemas
possam ser aplicadas.
·
Compreender a finalidade dos tributos recolhidos
pelo poder público.
·
Identificar o processo de eleições diretas como um
processo democrático de escolha dos representantes dos diferentes poderes
político-administrativos.
·
Identificar as principais atividades exercidas
pelos diferentes membros dos diferentes poderes político-administrativos.
·
Compreender o processo de construção histórica dos
direitos de cidadania.
·
Perceber que é no exercício dos direitos e deveres
de cidadania que acontece a participação efetiva na vida social.
·
Exercer, de forma autônoma e crítica, sua
cidadania nos grupos sociais a que pertence, a partir da clareza e
compreensão de seus direitos e deveres.
·
Identificar as condições de sua participação como
cidadão.
|
o
a
população;
o
a
cidadania: direitos e deveres;
o
as
necessidades e problemas ( saúde, educação, água, esgoto, luz, transporte,
segurança, etc)
o
as
organizações da população (profissionais, culturais, associação de
moradores);
o
a
Administração Estadual e suas relações com as organizações da população.
|
Referências bibliográficas e bibliografia
recomendada:
ABREU, Maurício de A. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio
de Janeiro,IPLAN RIO –Jorge Zahar Editor, 1988.
BRASIL.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Estudos
Sociais. Brasília, 1997.
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Diretrizes Curriculares Nacionais para a
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CARVALHO,
José Murilo de. Os Bestializados – O Rio
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SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil Africano. São Paulo. Ed.
Ática, 2006.
·
Coleções e
periódicos:
História
da Vida Privada- Coleção dirigida por Fernando A.Novais- volumes 1, 2 e 3. São
Paulo. Companhia das Letras , 2002.
NOSSO
SÉCULO. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1985.
COLEÇÃO
DO GLOBO 2000 – produto do Jornal O Globo, 2000.
JORNAL
DO SÉCULO – Produto do Jornal do Brasil, 2000.